Schoenstatt

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segunda-feira, 21 de abril de 2014

"Derrotar o flagelo da fome"

O papa Francisco celebrou na praça de São Pedro sua segunda missa de Páscoa como pontífice, ao fim da qual pediu o "fim de todas as guerras" e defendeu o diálogo e reconciliação...
O pontífice fez ainda um apelo significativo para a derrota do "flagelo da fome, agravada pelos conflitos e os imensos desperdícios". Também recordou as pessoas afetadas pela epidemia de Ebola na África e "os que sofrem doenças, que também são propagadas por causa da incúria e da extrema pobreza".


"Faça-nos disponíveis para proteger os indefesos, especialmente as crianças, as mulheres e os idosos, às vezes submetidos à exploração e ao abandono", clamou.



Francisco, que respeitou pontualmente o texto que havia preparado e falou apenas em italiano, citou a situação dos imigrantes que buscam "uma vida com dignidade", um tema muito sensível ao papa, que é filho de italianos que emigraram para a Argentina no início do século XX.



"Consola a todos os que hoje não podem celebrar a Páscoa com seus entes queridos, por terem sido injustamente arrancados de seu afeto, como tantas pessoas, sacerdotes e laicos, sequestradas em diferentes partes do mundo", disse.

Tens acordado no meio da noite?!

"Speak, Lord.  I am your servant and I am listening."
 (I Samuel 3:9) 

 I Samuel
Capítulo 3

7 Samuel ainda não conhecia o Senhor; a palavra do Senhor não lhe tinha sido ainda manifestada.
8 Pela terceira vez o Senhor chamou Samuel, 
que se levantou e foi ter com Heli: Eis-me aqui, tu me chamaste.
Compreendeu então Heli que era o Senhor quem chamava o menino.
 9 Vai e torna a deitar-te, disse-lhe ele, e se ouvires que te chamam de novo, 
responde: Falai, Senhor; vosso servo escuta!
Voltou Samuel e deitou-se.

10 Veio o Senhor pôs-se junto dele e chamou-o como das outras vezes: Samuel! Samuel!
Falai, respondeu o menino; vosso servo escuta!
11 O Senhor disse a Samuel:
Eis que vou fazer uma tal coisa em Israel,
que a todo o que a ouvir ficar-lhe-ão retinindo os ouvidos.
12 Naquele dia cumprirei contra Heli todas as ameaças que pronunciei contra a sua casa. 
Começarei e irei até o fim. 
13 Anunciei-lhe que eu condenaria para sempre a sua família, 
por causa dos crimes que ele sabia que os seus filhos cometiam, e não os corrigiu. 
14 Por isso jurei à casa de Heli que a sua culpa jamais seria expiada, 
nem com sacrifícios nem com oblações. 
15 Samuel ficou deitado até pela manhã, 
quando abriu as portas da casa do Senhor. 
Ele temia contar a visão a Heli.
16 Heli, porém chamou-o e disse: Samuel, meu filho! Eis-me aqui, respondeu ele. 
17 E Heli: Que te disse ele? Não me ocultes nada. Deus te trate com toda a severidade,
 se me encobrires algo de tudo o que ele te disse. 
18 Então Samuel contou-lhe tudo, sem nada ocultar.
 Heli exclamou: O Senhor fará o que lhe parecer melhor. 
19 Samuel crescia, e o Senhor estava com ele. Ele não negligenciava nenhuma de suas palavras. 
20 Todo o Israel, desde Dã até Bersabéia, reconheceu que Samuel era um profeta do Senhor.
Referências
http://biblicasimagens.blogspot.com.br/2012/05/fala-senhor-o-teu-servo-ouve.html
http://www.claret.com.br/biblia/9/I-SAMUEL/3
http://wordspeakstoday.blogspot.com.br/2012/01/reflection-on-1-samuel-39-speak-lord.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Raios_crepusculares
http://estudos.gospelmais.com.br/fala-porque-o-teu-servo-ouve.html
http://ssica16.blogspot.com.br/2011/11/fala-comigo-fala-senhor-ludmila-ferber.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Raios_crepusculares


Fala, porque o teu servo ouve



sexta-feira, 18 de abril de 2014

Para que os jovens acolham o chamamento de Cristo a segui-Lo no sacerdócio e na vida religiosa

Elias Couto

Deus chama sempre...

Para que os jovens acolham o chamamento de Cristo a segui-Lo no sacerdócio e na vida religiosa.
 [Intenção Geral do Santo Padre para o mês de Abril]

1. Em pleno tempo pascal, a Igreja convida-nos a dedicar uma semana à oração pelas vocações de especial consagração (sacerdócio e vida religiosa). Esta semana, que termina sempre no quarto domingo do tempo pascal, chamado “Domingo do Bom Pastor”, decorre, este ano, entre os dias 22 e 29 de Abril. Compreende-se, assim, a razão pela qual o Papa Bento XVI convida a Igreja a rezar, durante todo o mês de Abril, pedindo ao Senhor Jesus ressuscitado para que muitos jovens acolham o chamamento ao sacerdócio e à vida religiosa.

2. A vocação cristã é a vocação à santidade, nascida da graça baptismal. Esta vocação deve ser cultivada ao longo de toda a vida de cada discípulo de Jesus. Sem escutar este apelo à santidade (“Sede santos, porque Eu, o Senhor vosso Deus, sou santo” – Levítico 11, 44; ou, na versão do Evangelho de Mateus, “Sede perfeitos como o vosso Pai do Céu é perfeito – 5, 48) e sem o desejo de segui-lo, é impossível escutar seriamente qualquer outro apelo de Deus – porque as diversas vocações cristãs não constituem senão os modos concretos de viver este chamamento à santidade.

3. Sem menosprezar qualquer modo de vida cristão, importa não descuidar o cultivo das vocações menos comuns: o sacerdócio e a vida religiosa. Sendo as menos comuns, são hoje, nas Igrejas da Europa, também vocações cada vez mais raras: os seminários têm pouquíssimos seminaristas, ou nenhuns; e as congregações e ordens religiosas dificilmente encontram alguém que deseje entrar no respectivo noviciado. Há excepções, como sejam algumas comunidades de religiosas de clausura, mas não chegam para encobrir a realidade: as Igrejas na Europa estão a ficar sem sacerdotes e sem vida religiosa, no sentido tradicional do termo.

4. As consequências, por exemplo, em relação aos sacerdotes, são muitas, mas a mais significativa traduz-se no facto de ser cada vez maior o número de paróquias sem vida eucarística regular, por falta de pároco residente. Já não me refiro à celebração diária da Eucaristia, antes à Eucaristia dominical, que é a marca do ser cristão católico. As chamadas «celebrações da Palavra na ausência do padre» não substituem, de modo algum, a celebração da Eucaristia – pelo contrário, podem até ser contraproducentes, insensibilizando os fiéis para o facto de serem comunidades sem vida eucarística regular e retirando-lhes motivação para se deslocarem a comunidades vizinhas, onde a celebração da Eucaristia tenha lugar.

5. A oração que nos é recomendada este mês deve ser também ocasião para reflectir e rezar a realidade das nossas Igrejas, integradas em sociedades a envelhecer rapidamente, em que os cristãos vão sendo cada vez mais uma minoria (em muitos casos, uma minoria envelhecida e, portanto, com cada vez menos jovens que possam escutar o chamamento do Senhor) e em que a hostilidade ao facto cristão se vai tornando uma evidência. Reflectir e rezar esta realidade, tão diferente daquela existente durante grande parte do século XX, é uma exigência deste tempo. Só assim a oração pelas vocações será também uma oração capaz de ajudar as nossas Igrejas a perceberem que Deus chama sempre, pode é não chamar do modo como estamos à espera. E, por isso, importa estar aberto à possibilidade de viver a vocação sacerdotal segundo modelos diferentes do habitual e a vocação à vida religiosa em contextos e carismas capazes de responderem às necessidades da Igreja e da sociedade de hoje.

sábado, 12 de abril de 2014

Isto é muito duro! Quem o pode admitir?

"Vinde Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis,
e acendei neles o fogo de vosso amor.
Enviai o vosso Espírito e tudo será criado e renovareis a face da terra.
Oremos: Ó Deus que iluminais os corações dos vossos fiéis com as luzes do Espírito Santo,
concedei-nos que no mesmo Espírito saibamos o que é reto,
e gozemos sempre de suas consolações.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, na unidade do Espírito Santo.
Amém" 






 segundo São João 6, 60-69
João 6,53 : Então Jesus lhes disse: Em verdade, em verdade vos digo:
se não comerdes a carne do Filho do Homem, e não beberdes o seu sangue,
não tereis a vida em vós mesmos 

Tu tens as palavras da vida eterna 

 
"60 Muitos dos seus discípulos, ouvindo-o, disseram:
Isto é muito duro! Quem o pode admitir?
61 Sabendo Jesus que os discípulos murmuravam por isso, perguntou-lhes: Isso vos escandaliza?
62 Que será, quando virdes subir o Filho do Homem para onde ele estava antes?...
63 O espírito é que vivifica, a carne de nada serve. As palavras que vos tenho dito são espírito e vida. 64 Mas há alguns entre vós que não crêem...
Pois desde o princípio Jesus sabia quais eram os que não criam e quem o havia de trair.
65 Ele prosseguiu: Por isso vos disse:
Ninguém pode vir a mim, se por meu Pai não lho for concedido.
66 Desde então, muitos dos seus discípulos se retiraram e já não andavam com ele.
67 Então Jesus perguntou aos Doze: Quereis vós também retirar-vos?
68 Respondeu-lhe Simão Pedro: Senhor, a quem iríamos nós? Tu tens as palavras da vida eterna.
69 E nós cremos e sabemos que tu és o Santo de Deus! "
 
Consultas:
 


sábado, 5 de abril de 2014

06 Dias - Exercícios Espirituais - Preparação Páscoa

 Se qualcuno vuole venire dietro a me...
Exercícios Espirituais MP3
Br Francis Patton OFM

A vida cristã à luz da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus

  A proposta destes exercícios espirituais paroquiais será uma oportunidade
que nos é oferecida pelo Pe. Francis Patton, OFM,
para meditar sobre a vida cristã
à luz da paixão,
morte e
ressurreição de Jesus;
para ir ao coração da nossa fé
e ser conduzido pelo próprio Jesus,
para fazer uma Páscoa caracterizada pela esperança,
da nossa vida,
o tempo em que nos encontramos,
 a comunidade eclesial a que pertencemos.
  Regina Mundi oferece-lhe
a chance de baixar essas belas meditações
para viver em meditação nestes dias de preparação para a Páscoa:
1. Con la tua Santa Croce
2. Dal sentirsi abbandonati
3. L'esperienza del perdono
4. Accogliere Maria
5. Dalla sete al dono
6. Il cammino di Emmaus


Clique para ouvir e baixar os materiais em mp3

libretto delle meditazioni













1. Dia
 Por vossa santa cruz redimistes o mundo:
paixão e cruz na vida de Jesus e dos discípulo s

P. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
T. Amém..

Canto e exposição do SS. sacramento

Invitatório

T: Nós te adoramos, Santíssimo Senhor Jesus Cristo
     aqui e em todas as suas igrejas em todo o mundo
     e te bendizemos porque pela vossa santa cruz
     Você redimiu o mundo. (FF 111)
S. Nós te louvamos e adoramos , ó Cristo.
T. O adoro , ó Cristo .

S. Cordeiro que foi morto desde a criação do mundo e para nós nos deu o seu corpo. R.

S. Cordeiro sem mancha e sem defeito, que derramaram seu sangue para o perdão dos nossos pecados. R.

S. Cordeiro que tira o pecado do mundo , nossa páscoa, foi sacrificado. R.

S. Cordeiro levado ao matadouro que para lavar nossos pecados em seu corpo. R.

S. Cordeiro, em cujo sangue santíssimo foi selada a nova e eterna aliança . R.

 
Oração

O Todo-Poderoso e eterno Deus, que tens dado como um modelo de homem, Cristo, teu Filho, nosso Salvador , que tornou-se homem e se humilhou até a morte de cruz , " que a gente sempre apresente o grande ensinamento de sua paixão para participar da glória da ressurreição. Ele é Deus ...

 
Aclamação ao Evangelho
 
Do Evangelho segundo Marcos ( 15,1-38 )
Verdadeiramente este homem era o Filho de Deus

"1 Logo pela manhã se reuniram os sumos sacerdotes com os anciãos, os escribas e com todo o conselho. E tendo amarrado Jesus, levaram-no e entregaram-no a Pilatos. 2 Este lhe perguntou: És tu o rei dos judeus? Ele lhe respondeu: Sim. 3 Os sumos sacerdotes acusavam-no de muitas coisas. 4 Pilatos perguntou-lhe outra vez: Nada respondes? Vê de quantos delitos te acusam! 5 Mas Jesus nada mais respondeu, de modo que Pilatos ficou admirado. 6 Ora, costumava ele soltar-lhes em cada festa qualquer dos presos que pedissem. 7 Havia na prisão um, chamado Barrabás, que fora preso com seus cúmplices, o qual na sedição perpetrara um homicídio. 8 O povo que tinha subido começou a pedir-lhe aquilo que sempre lhes costumava conceder. 9 Pilatos respondeu-lhes: Quereis que vos solte o rei dos judeus? 10 (Porque sabia que os sumos sacerdotes o haviam entregue por inveja.) 11 Mas os pontífices instigaram o povo para que pedissem de preferência que lhes soltasse Barrabás. 12 Pilatos falou-lhes outra vez: E que quereis que eu faça daquele a quem chamais o rei dos judeus? 13 Eles tornaram a gritar: Crucifica-o! 14 Pilatos replicou: Mas que mal fez ele? Eles clamavam mais ainda: Crucifica-o! 15 Querendo Pilatos satisfazer o povo, soltou-lhes Barrabás e entregou Jesus, depois de açoitado, para que fosse crucificado. 16 Os soldados conduziram-no ao interior do pátio, isto é, ao pretório, onde convocaram toda a coorte. 17 Vestiram Jesus de púrpura, teceram uma coroa de espinhos e a colocaram na sua cabeça. 18 E começaram a saudá-lo: Salve, rei dos judeus! 19 Davam-lhe na cabeça com uma vara, cuspiam nele e punham-se de joelhos como para homenageá-lo. 20 Depois de terem escarnecido dele, tiraram-lhe a púrpura, deram-lhe de novo as vestes e conduziram-no fora para o crucificar. 21 Passava por ali certo homem de Cirene, chamado Simão, que vinha do campo, pai de Alexandre e de Rufo, e obrigaram-no a que lhe levasse a cruz. 22 Conduziram Jesus ao lugar chamado Gólgota, que quer dizer lugar do crânio. 23 Deram-lhe de beber vinho misturado com mirra, mas ele não o aceitou. 24 Depois de o terem crucificado, repartiram as suas vestes, tirando a sorte sobre elas, para ver o que tocaria a cada um. 25 Era a hora terceira quando o crucificaram. 26 A inscrição que motivava a sua condenação dizia: O rei dos judeus. 27 Crucificaram com ele dois bandidos: um à sua direita e outro à esquerda. 28 [Cumpriu-se assim a passagem da Escritura que diz: Ele foi contado entre os malfeitores (Is 53,12).] 29 Os que iam passando injuriavam-no e abanavam a cabeça, dizendo: Olá! Tu que destróis o templo e o reedificas em três dias, 30 salva-te a ti mesmo! Desce da cruz! 31 Desta maneira, escarneciam dele também os sumos sacerdotes e os escribas, dizendo uns para os outros: Salvou a outros e a si mesmo não pode salvar! 32 Que o Cristo, rei de Israel, desça agora da cruz, para que vejamos e creiamos! Também os que haviam sido crucificados com ele o insultavam. 33 Desde a hora sexta até a hora nona, houve trevas por toda a terra. 34 E à hora nona Jesus bradou em alta voz: Elói, Elói, lammá sabactáni?, que quer dizer: Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste? 35 Ouvindo isto, alguns dos circunstantes diziam: Ele chama por Elias! 36 Um deles correu e ensopou uma esponja em vinagre e, pondo-a na ponta de uma vara, deu-lhe para beber, dizendo: Deixai, vejamos se Elias vem tirá-lo. 37 Jesus deu um grande brado e expirou. 38 O véu do templo rasgou-se então de alto a baixo em duas partes. 39 O centurião que estava diante de Jesus, ao ver que ele tinha expirado assim, disse: Este homem era realmente o Filho de Deus."


Proposta de reflexão
Por vossa santa cruz redimistes o mundo:
paixão e cruz na vida de Jesus e dos discípulos

1. O núcleo da mensagem cristã
Queridas irmãs, queridos irmãos e irmãs, o Senhor te dê a paz!
Estamos juntos novamente este ano para viver
a experiência dos Exercícios paroquiais Espiritual
a escuta da Palavra de Deus, a adoração de nosso Senhor
Jesus Cristo presente no meio de nós com o seu corpo eucarístico,
de intensa reflexão, oração e partilha comunitária.
O tema geral que nos acompanhará durante esta
semana é a proclamação do núcleo do evangelho, com
o tema da paixão, morte e ressurreição de Jesus 
Nos Atos dos Apóstolos, somente na boca de Pedro , este Anuncio se repete cinco vezes (Atos 2 , Atos 3 , a 4 ;Às 5 ; Atos 10) . No dia de Pentecostes ( Atos 2) , pela primeira vez Pedro anuncia as ruas de Jerusalém, em que Jesus sofreu a paixão, morreu e ressuscitou ; e após isso convida Pedro anunciar o arrependimento, para receber o batismo , e  o dom do Espírito para começar uma nova vida. Em sua última grande pregação , em casa do centurião pagão Cornélio (Atos10) , Pedro retoma pela quinta vez este mesmo anúncio. Mas não é exclusividade do Apóstolo Pedro , este anúncio será o mesmo feito pelo diácono Estevão, Paulo e Barnabé , Felipe , de cada um dos primeiros evangelizadores e da geração cristã seguinte. Você aceitou este anúncio, através do batismo e do dom do Espírito ,
 nascemos , como cristãos , no sentido profundamente
 pessoal e eclesial da comunidade.
 
2 . Os evangelistas são as quatro chaves para a compreensão da paixão. Nestes dias nós vamos nos ater , em particular, nos relatos da paixão, transmitidas pelos quatro evangelistas e, dentro dessas histórias, meditar sobre as sete palavras pronunciadas por Jesus enquanto pendurado na cruz. Terminamos a nossa viagem com um evangelho de Páscoa, a história de Emaús , em que Jesus ajuda-nos a compreender o significado da Páscoa na sua e nas nossas vidas em que a paixão e a morte são integradas à ressurreição.
 
Com os Evangelhos, refletimos sobre a paixão de Jesus ,oferecidas a nós por Marcos, Mateus , Lucas e João quatro interpretações diferentes para então, retomar nos próximos dias.


Marcos é chamado o evangelho do catecúmeno , ou seja, que lhe pede para entrar em um relacionamento com Jesus e ser parte de seu corpo que é a Igreja . É um evangelho que conduz passo a passo, através da humanidade de Jesus de Nazaré, para descobrir nele o último enviado de Deus, que é Cristo , deixando-nos reconhecer como o Filho de Deus na cruz , quando ele morre de modo tão singular. Só se começa a segui-lo sob a cruz e podemos reconhecer e professar em uma autêntica e inequívoca : "Em verdade este homem era o Filho de Deus. " É a profissão de fé do centurião , é a nossa profissão de fé , que amadurece quando contemplamos Jesus Cristo crucificado e reconhecemos nele o Filho de Deus que nos amou e nos deu a vida por cada um de nós .

 
- Mateus é um evangelho escrito originalmente para aqueles que tinham passado do judaísmo para o Cristianismo, e por esta razão ,enfatiza o tema do " cumprimento das Escrituras " que cumpriu a " justiça de Deus" , isto é, seu plano de salvação. Essa conquista para Mateus implementa a Páscoa de Jesus e, portanto, toda a história da Paixão é narrada como o cumprimento das Escrituras ( Salmos, Isaías , Oséias , etc . ) A Justiça de Deus manifesta-se como salvífica para nós.

 
- Lucas nos oferece uma missão evangélica , aberta ato dos os povos, um evangelho que enfatiza a bondade de Jesus e manifesta a misericórdia do Pai, um evangelho que tem espaço para oração. também na hora da paixão Lucas apresenta Jesus como modelo de testemunho ao martírio (ele inspira Estevão, o primeiro mártir ), mas apresenta-o
 também como modelo de perdão e oração, até a última hora de sua vida.

 
- Finalmente João, o evangelista da maturidade , ele que nos fala da Palavra eterna que se fez carne para o salvação do mundo , diz-nos que na paixão e morte Jesus é o cumprimento das Escrituras , mas também na hora da glória e na humilhação mais profunda , que manifesta um amor " até o fim" , manifesta-se o brilho do amor que vence as trevas do mal ,da morte e do pecado. Além disso , João descreve a paixão como um trabalho , a gestação , que na Páscoa gera o novo homem e da mesma Igreja.
 
3 . A cruz é uma pedra de tropeço e loucura Nas contas da Paixão , somos chamados a confrontarem seguida, com a realidade da cruz e seu significado mais profundo. Isso nos faz lembrar de S. Paulo " , é um escândalo para os judeus e loucura para os gregos "(1Co 1:23). Mas o que significa a cruz ?A representação mais antiga do Crucificado é um graffiti datados entre o final do primeiro e segundo século, encontrado em Roma, na colina Palatine, representando um garoto de joelhos diante de um Crucifixo com o corpo humano e a cabeça de um asno. O grafite é acompanhado por um irônico escrito: " Alexamenos ama Deus "e é o trabalho de um aluno que queria pagar uma peça a um colega cristão.
 
Podemos, portanto, perguntar: o que era a cruz no momento em que Jesus foi crucificado ?

- Para os judeus , a morte de cruz foi amaldiçoada , ou seja, Aqueles que tinham sido irremediavelmente afastados de Deus e excluídos da salvação : " Como está escrito :
Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro ", diz São Paulo em Carta aos Gálatas (Gl 3:13) ao citar Deuteronômio 21:23 .

- Para os gregos e romanos era a morte de criminosos socialmente perigosos , de modo a eliminar, dar exemplo , para desencorajar os outros ( como é o caso dos dois crucificados com Jesus , que Lucas descreve como "Malfeitores ").

- Finalmente, especialmente no mundo romano era a morte reservado para os escravos, uma categoria que foi equiparado aos bens materiais , em vez de pessoas.
 
Portanto, a morte na cruz, é ao mesmo tempo terrível e ignominiosa,
dolorosa , do ponto de vista físico, a partir de um ponto de vergonha e desonra sociais, escandaloso , de um ponto de vista moral e religioso. A morte na cruz é chocante e escandalosa tudo que significa. E , por um contemporâneo de Jesus , que se torna um cristão, aceitar a Crucificação, aceitar que a pessoa que conhecemos e cremos no Filho de Deus encarnado vai morrer a morte dos condenados , de criminoso e escravo ; colocando-o no lugar de quem é irremediavelmente distante e de Deus, socialmente inútil ,desprovido de dignidade pessoal ; é em solidariedade com os condenados, os criminosos, no sentido de que o escravo se encarrega de suas vidas, de sua pessoa, do seu destino .

Há poucos dias , na quarta feira de cinzas , ouvimos São Paulo proclamando aos coríntios: "Aquele que não conheceu pecado , Deus o fez pecado por nós , por nós tornar-se a justiça de Deus "(2 Coríntios 5:21). E em sua carta aos Romanos lemos: "Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco, porque quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu pelos ímpios , em tempo "(Rm 5:8) nomeado .

A morte de Jesus na cruz, por conseguinte, é inclusiva de todos à distância de Deus , todos os crimes , cada privação de dignidade ! Em outras palavras, através da sua morte na cruz
 , o próprio Filho de Deus nos diz , que ninguém está mais desesperado !Ninguém está tão longe de mim que eu não posso chegar perto dele , identificar-se com ele, até mesmo colocar-se em seu lugar.




 
4 . Lembrando a cruz para seguir o Crucificado Agora, a cruz é a realidade do que Jesus foi conscientemente e livremente, e o fato de que também pede para nos abraçar para ser capaz de seguir : "Se alguém quer vir a mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz diariamente e me siga "(Lc 9:23) . Nestes dias de exercícios queremos nos colocar na frente do Cristo crucificado e especialmente na frente de suas palavras para contemplar antes de tudo o que ele fez por nós , mas também para aprender dele o que isso pode significar para segui-lo , tomando todos os dias nossa cruz .
 
Para colocar-nos na frente da paixão e da cruz de Jesus devemos assumir a perspectiva da liturgia , que é o ponto de vista daqueles que estão comemorando em uma lógica memorial bíblica , que a memória de fazê-lo reviver a realidade e perceber os efeitos. Isto quer dizer que ao nos deparamos com a paixão e a cruz, não devemos agir como espectadores ,


muito menos como intelectuais da sala de estar, que de
maneira preguiçosa , nos coloca diante da paixão passamos por pessoas que são participantes deste drama este mistério:
- Nós nos lembramos desta tragédia
revivendo o mistério, como algo que não é distante de nós, mas
é algo contemporâneo a nossas vidas, a nossa
história, a nossa comunidade.
- Lembremo-nos este drama e este mistério com uma atitude contemplativa , isto é dizem que a atitude de quem reduz as defesas e preconceitos e vamos ao que é contemplativo , vamos chegar ao teatro paixão , vamos chegar ao mistério da cruz.- Lembremo-nos que este drama e este mistério se envolvem de uma maneira pessoal ,percebendo que nós somos os personagens cujos
 Evangelhos nos dizem que a hora da paixão gira em torno de Jesus , como sugeriu que o papa Francisco.

No verão passado, ao comemorar as estações da Via Sacra com jovens no Rio de Janeiro ", tem muitas faces acompanhado Jesus em seu caminho para o Calvário : Pilatos , Simão de Cirene , Maria, as mulheres de hoje ...

Eu lhe pergunto: Você, qual deles você quer ser ? você quer ser como Pilatos não se atreveu a ir na contracorrente para salvar a vida de Jesus e lava mãos ? Diga-me , você é uma das pessoas que lavam as mãos ,que é mudo ao olhar para o outro ? ou você é como Simão de Cirene , que ajuda Jesus a carregar a madeira pesada, como Maria e as outras mulheres, que não têm medo de acompanhar Jesus até o fim, com amor, com ternura. E você , qual deles você quer ser? Como Pilatos , como Simão de Cirene , como Maria ?
Olhando agora para Jesus, diz que eu quero ajudar a carregar a Cruz ? Qual a resposta? " .

- Lembremo-nos este drama e esta adoração ao mistério , isto é, na colocação de quem escolhe a liberdade e amor para assumira vontade do Pai , como Jesus fez na hora da paixão da cruz , sabendo que a vontade do Painunca é contra nós. É para nosso próprio bem , e o bem de toda a humanidade, até mesmo para o bem daqueles que
recusam-se , assim como a cruz nos lembra .

Deixe a memória deste drama e este mistério experimentar os benefícios da paixão e da cruz, em termos experimentalmente e profundamente pessoal, como nos diz São Paulo em sua carta aos Gálatas , quando exclama : " O Filho de Deus me amou, e se entregou por mim "(Gl 2:20).

 
5 . Indicações para o tempo de adoração silenciosa Entramos no tempo de silêncio e de adoração após as instruções que estão no cartão . Como em anos anteriores Nós temos a capacidade de escrever pensamentos curtos ou orações curtas em tiras de papel que estão à nossa disposição e em seguida, recolher e transformar tudo em oração, colocando tudo nas mãos de Deus . Estes dias, podemos ler pessoalmente , em casa, os evangelhos da paixão que deixaram os quatro evangelistas , também podemos ler o primeiro sermão de São Pedro , que é encontrado em Atos 2.
O Espírito do Senhor nos guie nesta meia hora de silêncio para entrar em intimidade com Cristo presente na Eucaristia , Cristo é
a paixão da cruz, mas é também o Cristo ressuscitado e glorioso, que está conosco até o fim do mundo .

 
Silêncio para o culto e meditação pessoal (30 ') 


1 . Releia lentamente para a Palavra de Deus e guarda um verso.

 
2 . Mantenha-se na passagem do Evangelho segundo Marcos e divisão Jesus na hora da sua paixão e morte . Deixe as palavras do Evangelho chegarem até você com todas as suas forças e choque a sua capacidade de interpretação pessoal.

Nos próximos dias tomar o tempo para ler em casa os quatro evangelhos da paixão (Mt , Mc , Lc e Jo ) . 
3 . Reflita sobre sua vida :Que sentimentos despertaram em você uma reflexão sobre o
mistério da paixão e morte de Jesus na cruz? Como você se sente diante do Crucifixo ?

Tente lembrar os personagens giram em torno de Jesus na hora da paixão (aqueles relembrada nos quatro Evangelhos : Pedro, Judas, João, Maria ,mulheres, Pilatos , Simão de Cirene , os soldados , o centurião , os líderes as pessoas, os criminosos ...) : em que os seus gestos, atitudes e palavras que você encontrar e identifica ?

O que transforma você ao chamar Jesus na hora da Paixão e morte na cruz?

 
4 . Comunica-se internamente com o Senhor presente na Eucaristia :Ele está no ato de doação e Ele está vivo agora e para sempre glorioso, na sua pessoa e sua vida, peça o dom para ser capaz de desenvolver uma fé que pode segui-lo no Gólgota, para a partilha da paixão , o dom de si fez isso por amor.
 
5 . Faça um compromisso real para crescer em capacidade de " seguir a Jesus todos os dias trazendo sua própria cruz. "

 
cântico meditativo

Invocações e orações - o Pai-Nosso

 
Oração
Deus Todo-Poderoso e eterno , que tens renovado o mundo com a morte e gloriosa ressurreição do seu Cristo , nos mantém no trabalho da tua benignidade , porque a participação neste Dedicamos grande mistério para sempre ao seu serviço. para Cristo nosso Senhor.
Tantum Ergo
Oração:
Senhor Jesus Cristo, no sacramento admirável
Você nos deu a Eucaristia o memorial do seu sofrimento e da morte é "
que a nossa adoração ao sacramento do seu corpo e
o seu sangue, sempre em nós a sentir os benefícios da
redenção. Você que vive e reina para sempre e sempre.
R. Amem.

bênção

ladainha
Deus seja bendito.
Bendito seja o seu santo nome.
Bendito seja Jesus Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem.
Bendito seja o nome de Jesus
Bendito seja o Seu Sacratíssimo Coração.
Bendito seja o seu preciosíssimo sangue.
Bendito seja Jesus no Santíssimo Sacramento do altar.
Bendito Espírito Santo Paráclito.
Bendito seja o grande Mãe de Deus, Maria Santíssima.
Bendito seja o seu santo e Imaculada Conceição.
Bendito seja sua gloriosa Assunção.
Bendito seja o nome de Maria, virgem e mãe.
Bento São José, seu castíssimo esposo.
Bendito seja Deus nos seus anjos e nos seus santos.

Canto Final
























2. Dia
De sentir-se abandonado e
abandonar-se com confiança.
"Meu Deus, meu Deus,
por que me abandonaste? "
"Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito".

P. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
T. Amém..

Canto e exposição do SS. sacramento

Invitatório

T: Nós te adoramos, Santíssimo Senhor Jesus Cristo
     aqui e em todas as suas igrejas em todo o mundo
     e te bendizemos porque pela vossa santa cruz
Você redimiu o mundo . (111 FF)

 
S. Nós te louvamos e adoramos , ó Cristo.

T. O Cristo nós te adoramos .S. Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo nos deu o seu corpo. R.

S. Cordeiro sem mancha e sem defeito ,que derrama seu sangue para o perdão dos nossos pecados .R.

S. Cordeiro que tira o pecado do mundo ,nossa páscoa, foi sacrificado. R.S. Cordeiro levado ao matadouro e lavou  nossos pecados em seu corpo. R.

S. Cordeiro, em cujo sangue santíssimo foi selada a nova e eterna aliança . R.

 oração
Assista Deus Todo-Poderoso , a humanidade , esgotada por sua fraqueza
mortal, e " assuma a vida por causa da paixão de seu único
Filho. Ele é Deus ..
 
Aclamação ao Evangelho

 
Do Evangelho segundo Mateus ( 27,45-50 )

Meu Deus, meu Deus, por que me desamparaste ?
"45 Desde a hora sexta até a nona, cobriu-se toda a terra de trevas. 46 Próximo da hora nona, Jesus exclamou em voz forte: Eli, Eli, lammá sabactáni? - o que quer dizer: Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste? 47 A estas palavras, alguns dos que lá estavam diziam: Ele chama por Elias. 48 Imediatamente um deles tomou uma esponja, embebeu-a em vinagre e apresentou-a na ponta de uma vara para que bebesse. 49 Os outros diziam: Deixa! Vejamos se Elias virá socorrê-lo. 50 Jesus de novo lançou um grande brado, e entregou a alma."
Do Evangelho segundo Lucas ( 23,44-46 )44 Era quase à hora sexta e em toda a terra houve trevas até a hora nona. 45 Escureceu-se o sol e o véu do templo rasgou-se pelo meio. 46 Jesus deu então um grande brado e disse: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. E, dizendo isso, expirou.

 
Proposta de reflexão

Do sentimento de abandonar-se com confiança :"Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste ? ""Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito".
 
1 . As Sete Palavras de Jesus na cruz

Queridas irmãs , queridos irmãos e irmãs , o Senhor te dê a paz !

As palavras em que fazemos uma pausa para meditar em adoração esta noite são as palavras gravadas tanto pelo evangelista Mateus ( 27:46 ) como pelo evangelista Marcos( 15:34) : "Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste ? " E os relatados por São Lucas ( 23:46) como as últimas palavras de Jesus na cruz : "Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito".

Os autores tentam dar uma ordem cronológica aos sete palavras de Jesus na cruz , eles seguem um padrão tornou-se popular na pregação e música( Mercadante ; Haydn Perosi ) : 

1) "Pai, perdoa-lhes ... " (Lucas 23:34)
2) " Em verdade vos digo que, hoje comigo ..." (Lucas 23:43)
3) " Mulher, eis aí o teu filho ... " (João 19:26-27 )
4) " Meu Deus, meu Deus ... " ( Marcos 15:34 e Mateus 27:46 )
5) "Tenho sede" (Jo 19:28)
6) "Está consumado " (Jo 19:30)
7) " Pai, nas tuas mãos ... " (Lc 23:46)
Em nossas meditações desta semana começamos a meditar sobre as palavras relatadas por Mateus e Marcos , que são a tradição mais antiga e, juntos, vamos ler as palavras finais de Jesus que nos foi transmitida por Lucas, porque estas duas frases aparentemente tão diferentes são na verdade dois lados da mesma moeda. Ambas palavras contêm uma referência forte aos Salmos, são, respectivamente, o início do Salmo 22 ( 21 ) 1* e um versículo do Salmo 31 ( 30).
 Confronta -nos no caminho, Jesus que enfrentou sua paixão e morte . 
E, a propósito Jesus que enfrentou sua paixão e morte vêm até nós :
- Um benefício a ser recebido ;
- Um significado para as nossas vidas , uma possível chave para leitura da vida ,
- Um modelo a ser tomado.
 
2 . Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste ? "Na interpretação desta palavra encontramos dois extremos opostos :
- Para os racionalistas ( 1700 e períodos posteriores )
Este é o grito desesperado de Jesus, que percebe o fracasso de sua vida e sua missão ;
- Para aqueles que estão lutando para entender essa palavra com  toda a sua dureza e em todo o seu drama é simplesmente uma citação do Salmo 22 , que é a conclusão com certeza de uma intervenção divina .
 Por trás dessas duas posições opostas , há duas dificuldades :
- Os racionalistas não acreditam que Jesus é verdadeiro Deus e que sua morte é apenas o fim de um messias desesperado, enganado que não conseguiu ;
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Onde 1* mostra os números dos Salmos , a primeira numeração é a numeração da Vulgata e da liturgia , a segunda é a de numeração hebraica.
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 Para aqueles que estão lutando para aceitar essas palavras com toda a sua dureza, a dificuldade é o inverso,  no sentido que acreditam firmemente que Jesus é verdadeiro Deus, mas dificilmente reconhecem que também é verdadeiro homem, e que, como que viveu profunda e autenticamente também nos aspectos morais e psicológicos da morte humana ao morrer na cruz .
 A chave para a leitura oferecida pelos Evangelhos é melhor,  nos diz que Jesus viveu na plenitude da sua humanidade o drama da paixão, morte e da Cruz : 
em Getsêmani, Jesus orou três vezes, ou seja, até a exaustão, ao Pai :
 "Meu Pai, se é possível, afasta de mim este cálice!
Todavia não se faça o que eu quero, mas sim o que tu queres."
(Mt 26:39 ) .
E o autor de Hebreus ( 5:7) diz-nos que Jesus:
"Nos dias de sua vida mortal, dirigiu preces e súplicas, entre clamores e lágrimas,
àquele que o podia salvar da morte, e foi atendido pela sua piedade",
isto é, ele foi ouvido por seu abandono filial confiante.

 
Quando se encarnou , o Filho de Deus não pediu descontos por nossa condição humana e com isso também aceitou os lados mais sombrios de nossa humanidade, como o sofrimento e a morte, e escolheu assumir o lado mais sombrio de todos os nossos pecados, por nossa rejeição de Deus, pois para nos reconciliar com Deus aceitou a conta da morte em cruz , com tudo o que isso significa , não pedir descontos sobre o drama da morte.

A escolha das palavras do Salmo 22:
"Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes?" ,
lido por Mateus e Marcos nos lábios de Jesus morrendo na cruz realmente abre uma janela sobre o drama objetivo e subjetivo de sua morte na cruz.

Nós não podemos senti-lo próximo e solidário com o nosso destinos
se o seu ato simples, foi o sofrimento e a morte " Aparente " .

Ao mesmo tempo, a escolha do Salmo 22 , que tem um início dramático, mas também um desenvolvimento cheio de confiança e esperança e um tom sempre caracterizado por uma profunda relação de amor 
( "Meu Deus, Meu Deus") nos faz perceber que Jesus viveu este drama pessoal profundamente
Que Deus e os que confiam em Deus em todas as suas orações que nos são relatadas dos Evangelhos, Jesus sempre que chama " Abba "isto é, " pai " , cultiva a sua confiança na escola dos Salmos.

As primeiras comunidades cristãs , apoiadas pela evidência dos Apóstolos , que tomaram forma nos Evangelhos ,releem e meditam sobre a morte de Jesus usando apenas alguns Salmos (Sl 22 , Sl 31 , Sl 69 ), e algumas passagens do profeta Isaías (canção por exemplo IV do Servo de Javé Isaías 52:13-53:12 ) e outros Escritos do Antigo Testamento .

 
Se você ler apenas alguns versículos deste Salmo lá Percebe.- Não é a abertura do Salmo ( vv. 2-3) com o grito interior de Jesus :2 " Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes? E permaneceis longe de minhas súplicas e de meus gemidos?" :são as palavras de seu gemido .3 "Meu Deus, clamo de dia e não me respondeis; imploro de noite e não me atendeis".

 
- Em seguida, o salmista descreve as razões por que Deus não deveria intervir e descreve a sua situação (vv. 4-11) :"7 Eu, porém, sou um verme, não sou homem, o opróbrio de todos e a abjeção da plebe. 8 Todos os que me vêem zombam de mim; dizem, meneando a cabeça: 9 Esperou no Senhor, pois que ele o livre, que o salve, se o ama"

Na súplica pede com confiança (v. 12) :"12 Não fiqueis longe de mim, pois estou atribulado;
vinde para perto de mim, porque não há quem me ajude." 

 
- Então, novamente a descrição da situação com as palavras que retornará nas contas da Paixão 

(vv. 13-19) :
"16 Minha garganta está seca qual barro cozido, pega-se no paladar a minha língua: vós me reduzistes ao pó da morte. 17 Sim, rodeia-me uma malta de cães, cerca-me um bando de malfeitores. Traspassaram minhas mãos e meus pés: 18 poderia contar todos os meus ossos. Eles me olham e me observam com alegria, 19 repartem entre si as minhas vestes, e lançam sorte sobre a minha túnica"

 - Segue uma segunda súplica confiante (vv. 20-22) :"20 Porém, vós, Senhor, não vos afasteis de mim; ó meu auxílio, bem depressa me ajudai.".

 
- A parte final do Salmo ( vv. 23-32 ) é, então, um longa oração de agradecimento com antecedência , que vê uma vida futura , de ressurreição, de anúncio :"23 Então, anunciarei vosso nome a meus irmãos, e vos louvarei no meio da assembleia..."

"30 Todos os que dormem no seio da terra o adorarão; diante dele se prostrarão os que retornam ao pó. 31 Para ele viverá a minha alma, há de servi-lo minha descendência. Ela falará do Senhor às gerações futuras e proclamará sua justiça ao povo que vai nascer: Eis o que fez o Senhor."


 
Se voltar a ler a oração de Jesus na cruz , à luz do Salmo 22 , 
poderíamos dizer que Jesus viveu até o fim a angústia e o sentimento de abandono da morte 
e da morte em cruz e para isso você não só posa ao lado do drama de quem morre sozinho,
 abandonado e triste , mas também para o drama daqueles que vivem sozinhos , aflitos e abandonados. 

A experiência de Jesus está em morrer na cruz e uma descida real ao inferno da solidão, angústia , depressão, vazio existencial , a mortalidade , a separação de Deus

Vamos tentar pensar em quantas pessoas que conhecemos ,Hoje , vivendo o drama de sentir abandonado por Deus por uma situação de crise , uma doença , a perda de um ente querido, por estar passando por um momento de perda ou depressão ...

Jesus vive para o fundo de tudo isso, mas ele vive todo o caminho o sentimento de confiança e abandono em equipe nas mãos de um Deus que é " Abba ", que significa "Papai ". 

Neste segundo dia tomemos o aspecto especialmente através das palavras narradas pelo evangelista Lucas , palavras que explicitam os ignificado global da oração de Jesus na cruz.

 
3 . "Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito "Esta oração é uma citação adaptada do Salmo 31,6
na versão grega do LXX , o qual foi utilizado na tradução normalmente pelos judeus de língua grega . 
No texto do Salmo encontramos a frase : " Em tuas mãos, Senhor , eu entrego o meu espírito ",
 enquanto Jesus ora:" Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito ". 

Jesus, portanto, concorda com as palavras do Salmo 31,6 
e ora para se envolver com Deus no caminho que, de acordo com os quatro Evangelhos ,
 está sempre ligado com Deus, 
chamando-o de "Pai", em sua linguagem familiar, " Abba ".

Esta expressão , dos lábios e ensinamento de Jesus, 
é sempre associada a um profundo sentimento de confiança em Deus