Schoenstatt

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segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Oficio da Imaculada Conceição

Maria - Explicação do Ofício

A PROFUNDIDADE TEOLÓGICA DO OFÍCIO DA IMACULADA CONCEIÇÃO

Em 8 de dezembro de 1854 o Papa Pio IX, depois de várias reuniões com os estudiosos da Igreja, definiu como Dogma de fé a doutrina da Imaculada Conceição na Bula Ineffabilis Deus.
Este Ofício foi escrito originalmente em latim no século XV pelo monge franciscano Bernardino de Bustis, que desejava proteger a Imaculada Conceição dos inúmeros combates que vinha sofrendo desde o século XII.
Aprovado pelo Papa Inocêncio XI em 1678, foi enriquecido pelo Papa Pio IX em 31 de março de 1876 com 300 dias de indulgência cada vez que recitado. Na reforma do Concílio Vaticano II, Paulo VI modificou a doutrina das Indulgências, concedendo Idulgência Plenária a aqueles que rezarem o Ofício da Imaculada Conceição com fé.
AGORA LÁBIOS MEUS – O Ofício começa com a palavra Agora. Não é um simples advérbio de tempo, indicando o começo da ação, mas é uma palavra conclusiva, que comemora os favores recebidos, enriquecida de gratidão e de carinho para com a Mãe de Deus, que é também nossa Mãe. O agora deste Ofício é muito parecido com o entusiasmo do velho Simeão quando recebeu nos braços o Salvador “Agora, Senhor, podes deixar-me partir em paz…”

SEDE EM MEU FAVOR – imploramos a intercessão de Maria contra os inimigos sejam eles materiais (físicos) ou espirituais. A conclusão glorificando o Pai, o Filho e o Espírito Santo mostra a íntima ligação do Mistério de Maria com o Mistério da Santíssima Trindade, sobretudo na pessoa do Filho. O Mistério de Maria é essencialmente Cristológico.
Maria vive em íntima união com a Santíssima Trindade. Assim disse o Concílio Vaticano II: “Maria é dotada com a missão sublime e a dignidade de se ser Mãe de Deus, e por isso, filha predileta do Pai e sacrário do Espírito Santo” (LG 53). A virgem Imaculada vive imersa no mistério da Trindade, louvando a glória de Deus e intercedendo pela humanidade (Puebla, 293)
SENHORA DO MUNDO - proclamam-no todas as línguas Domina Nostra, Madonna Mia, Notre Dame, Nuestra Señora, Nossa Senhora… É uma vassalagem universal. Lemos no livro do Êxodo (Cf. Ex 15, 20-21) que Maria, irmã de Moisés, foi guiando as mulheres. Esta Maria era figura da Santíssima Virgem que também se chamou Maria, mestra e senhora que nos guia para o outro lado, para o céu. O fato de ser Mãe de Deusé que confere a Maria os direitos de domínio do mundo.

ESTRELA DA MANHà - os antigos acreditavam que cada homem nascia sob a proteção de uma estrela. Maria é esta estrela. Estrela da manhã porque foi ela quem precedeu, na mente do Altíssimo, ao dia da Criação. Foi ela quem precedeu ao dia da Redenção. Desde que se levantou radiosa, sempre seu brilho venceu o das demais e nunca teve o ocaso sombrio do pecado. Feliz aquele que se deixa guiar por esta Estrela. Mais recentemente o Papa a declarou Estrela da Nova Evangelização.

CHEIA DE GRAÇA DIVINA - Ave cheia de graça, o Senhor é contigo (Lc 1,28). Do princípio ao fim a vida de Maria é graça, é experiência da misericórdia e da bondade de Deus. Maria possui a plenitude da graça; daí sua valiosa intercessão junto a Deus para alcançar as graças que necessitamos. A graça divina fez de Maria jardim ornado de todas as virtudes.

FORMOSA E LOUÇÃ - pela graça divina, é realmente a Virgem Maria “formosa e louçã”. Diz um autor: “Como não sereis toda engraçada em vós, e para nós toda graciosa, se sois a Mãe da Divina Graça? Ó Santíssima, ó Suavíssima, ó toda formosa e engraçada Maria!”

DEFENSORA DO MUNDO - o mundo está com muita pressa de auxílio. E a quem recorremos senão àquela que é um “forte esquadrão contra o inimigo”?

AB ETERNO – DESDE TODA ETERNIDADE. Ao decretar desde toda eternidade a Encarnação do Verbo, Deus não o fez de um modo abstrato e indeterminado, mas sim estipulando os pormenores das condições necessárias para cumprimento deste decreto.

MÃE DO VERBO - No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus. No princípio ele estava com Deus. Tudo foi feito por meio dele e sem ele nada foi feito(Jo 1,1-3). Ele é a Imagem do Deus invisível, o Primogênito de toda criatura, porque nele foram criadas todas as coisas, nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis. Tronos, Soberanias, Principados, Potestades, Autoridades, tudo foi criado por ele e para ele. Ele é antes de tudo e tudo nele subsiste (Cl 1,15-17) . Se o Filho encarna, precisa de uma Mãe que o dará à luz permanecendo Virgem. Além disso, essa Mãe deve ser digna dele quanto seja possível, logo, antecipadamente terá todos os privilégios que Deus pode conceder. Por conseguinte receberá todas as honras que comporta a sua condição.

ESPOSA DE DEUS - Maria é a Virgem deposada por Deus. Maria “Esposa de Deus” diz respeito diretamente à relação Maria e a Igreja que ocorre amplamente nas reflexões dos Padres da Igreja (Clemente de Alexandria, Ambrósio, Agostinho, Leão Magno, e tantos outros). Isaac de Estela, discípulo de São Bernardo, dizia: “Ambas Mães, ambas Virgens, ambas concebem por obra do espírito Santo… Maria… gerou ao Corpo a sua Cabeça; a Igreja… dá a esta Cabeça o seu corpo. Uma e outra são Mães de Cristo, mas nenhuma delas o gera todo inteiro sem a outra. Por isso justamente, aquilo que é dito em geral da Virgem Mãe Igreja se entende igualmente da Virgem Mãe Maria.

MESA PARA DEUS ORNADA / COLUNA SAGRADA DE GRANDE FIRMEZA - casa a Deus dedicada com sete colunas e mesa preparada. Refere-se àquela passagem dos Provérbios (9, 1-2): “A sabedoria edificou para si uma casa, levantou sete colunas… e dispôs sua mesa”. Diz São Bernardo que“aquela Sabedoria, que era o próprio Deus, edificou para si uma casa que foi sua própria Mãe, na qual ergueu sete colunas que são as virtudes teologais e cardeais (Fé, Esperança, Caridade, Justiça, Temperança, Fortaleza e Prudência)
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MÃE CRIADORA - Nova Eva. Da mesma sorte que Adão é figura de Cristo (novo Adão), Eva é figura de Maria (Nova Eva). Este é um singular paralelismo que percebemos nos Padres da Igreja,  feito entre Eva e Maria, modelado e inspirado no paralelismo entre Cristo e Adão (Rm 5,14; 1Cor 15, 22.45). O paralelismo entre Eva e Maria foi constituído já no século II por Justino e Ireneu: a Velha Eva que também era Virgem preferiu ouvir a voz da Serpente gerando, portanto, o pecado; a Nova Eva, Maria, a Virgem que soube ouvir a Palavra de Deus, gerou no seu santíssimo ventre, o próprio Filho de Deus. Assim a primeira Eva trouxe a tristeza e o pecado. Já a Nova Eva, trouxe-nos a paz, a esperança, o perdão e a graça salvífica. E por isso chamada Mãe da nova Criação. “Enquanto peregrinamos Maria será a Mãe e a educadora da fé. Ela cuida que o Evangelho nos penetre intimamente, plasme nossa vida de cada dia e produza em nós frutos de santidade” (Puebla 290). Ao pé da cruz, Maria recebeu de Jesus agonizante a missão de ser mãe de todos os que seriam seus discípulos (Jo 19,26).

SOIS DOS SANTOS PORTA - Maria, porta do céu. As figuras de “porta, limiar, entrada, umbral”, já desde a época dos Padres da Igreja, se aplicam à Virgem Maria para esclarecer sua função de Nova Eva, ou sua maternidade virginal ou sua intercessão suplicante em favor dos fiéis. Eva inocente, que venceu pela humildade o orgulho da primeira mulher, abrindo o que esta fechara: Virgem humilde que nos abriu a porta da vida eterna: o que Eva incrédula fechara – aquela fiel abriu. As portas do paraíso que Eva fechou foram abertas por ti, Virgem Maria. Maria é porta radiante luz, pela qual, Cristo, Luz do Mundo, refulgiu para nós. A Igreja não duvida disto: pela bem aventurada Virgem Maria, de quem nos veio o Salvador, nos descerão dons da graça celeste e se nos abrirá a feliz porta do céu.

DOS ANJOS SENHORA - Santo Tomás, explicando a Saudação Angélica, observa que no Antigo Testamento era grande honra para os seres humanos a aparição dos seres angélicos. E grande honra também era poderem os homens reverenciar aos Anjos. Que um Anjo, porém, reverenciasse ao homem, nunca se ouviu contar, a não ser depois da saudação a Maria, quando se verificou que, na natureza humana, havia quem fosse maior do que os anjos na plenitude da graça e intimidade com Deus.

ESTRELA DE JACÓ - Nm 24,17: “Eu vejo – mas não agora, eu o contemplo – mas não de perto: um astro procedente de Jacó se torna chefe, um cetro se levanta procedente de Israel. E esmaga as têmporas de Moab…” A estrela de Jacó é Maria que descende do grande patriarca. E Jesus é o cetro que se levantou de Israel e feriu os capitães de Moab, isto é, o mal e a morte, e nos deu a vitória.

REFÚGIO DOS CRISTÃOS - Maria Santíssima que reina gloriosa no céu trabalha misteriosamente na terra, mostrando a seus filhos o caminho da verdade. Não raro sucedeu que os fiéis, por guardarem sempre vigoroso o amor e o culto à Mãe de Jesus, mesmo destituído de todo auxílio espiritual, conservaram contudo integralmente sua fé. Maria é o amparo na fé.
Quando Pio VII (+1823) foi arrancado da Sé de Pedro pela violência das armas e detido em estrita prisão, toda a Igreja erguia preces a Deus pela intercessão da Virgem Maria: sucedeu então, sem se esperar, a libertação do Sumo Pontífice e a sua volta para Roma em 24 de maio de 1814, e sua restituição ao trono pontifício. Por isso o Papa pio VII decretou que se celebrasse para sempre em Roma, a 24 de maio, uma festa em honra de Maria, Auxilio dos cristãos. Ela é o auxílio do cristão para que, com a proteção dela, trave o combate da fé com intrepidez, permaneça firme na doutrina dos apóstolos e caminhe seguro entre as tempestades do mundo.

A VIRGEM A CRIOU DEUS NO ESPÍRITO SANTO / E TODAS AS SUAS OBRAS COM ELA AS ORNOU - já vimos que nada se fez sem o Verbo. Mas nada se fez também sem o Espírito Santo que é o Amor do Pai e do Filho. Sem o Amor nada se faz. Aquele mesmo Espírito de quem diz o Gênesis (1,2) que, fecundando, pairava sobre as águas, já preparava o mais lindo ornamento de todas as obras: Maria.

TRONO DE SALOMÃO - 1Rs 10, 18-20. Do trono de Salomão diz a Sagrada Escritura que nunca se fez coisa tão preciosa pelos reinos do mundo. Era de marfim coberto de ouro finíssimo, com seis degraus e sustentado por duas mãos. Maria é o trono do verdadeiro Salomão ou Rei Pacífico, Jesus. É trono de marfim, por sua pureza e inocência, revestido do ouro finíssimo da mais ardente caridade. Duas mãos a sustentam, que são a humanidade e a divindade de Jesus.

ARCA DO CONCERTO (DA ALIANÇA) - Ex 25, 10-16. A Arca da Aliança, conservada e venerada no Templo de Salomão, coberta por fora e por dentro do mais puro ouro. Continha as duas tábuas da lei que Deus havia promulgado no Sinai. Conservava-se ali também um vaso que continha um pouco do maná que durante tantos anos caíra do céu para alimento do povo hebreu no deserto. Figura belíssima de Maria. Virgem, dotada de todas as graças e enriquecida da mais imaculada pureza tanto no que diz respeito ao corpo como no que se refere à alma, ela trouxe no seu casto seio o Verbo Eterno, o legislador divino da lei da graça, o autor da nova aliança entre Deus e os homens. Ela deu ao mundo Jesus Cristo, nosso Redentor, que é o verdadeiro maná, o pão celeste, o pão da vida, descido do céu. Lembramos ainda das passagens que dizem que Maria guardava as Palavras de Jesus no seu coração e as meditava (Lc 2,19. 51).

VELO DE GEDEÃO - Jz 6, 36-40. O velo de Gedeão é símbolo de muitos mistérios mas principalmente de Maria Imaculada. Querendo Gedeão esclarecer-se a respeito de milagrosa aparição que tivera, deixou do lado de fora de sua casa, durante a noite, o velo de um carneiro (couro de carneiro com a lã). E com grande espanto verificou pela manhã que o relento caíra todo no velo, enquanto tudo em redor ficara seco. Na noite seguinte repetiu a mesma prova desta vez o velo estava seco e tudo o mais coberto de orvalho.
Com este milagre ficou sabendo Gedeão que seria eleito para vencer os inimigos de seu povo depois de sete anos de dura opressão. São Bernardo comenta que o velo simboliza Maria que, única, foi concebida sem pecado original e, por primeira recebeu de Jesus a sua graça que havia de espalhar-se depois pelo mundo. A Igreja reconhece no velo recoberto de orvalho uma figura do Mistério da Encarnação do Verbo Divino no seio puríssimo da Virgem Maria dizendo: Senhor, quando nasceste de um modo inefável da Virgem, cumpriram-se as Escrituras que diziam “desceste como orvalho no velo a fim de salvar o gênero humano. E São Bernardo ainda diz: “Tu és, ó Maria, o terreno umedecido, impregnado de celeste orvalho”.

ÍRIS DO CÉU CLARA - Gn 9, 8-17. Quando Deus fez as pazes com a terra, depois do dilúvio, deixou um símbolo agradabilíssimo de união e de paz: o arco-íris. E, no Novo Testamento, para mostrar a sua misericórdia para com os homens, deixou não apenas um símbolo, mas um verdadeiro traço de união: a Virgem Maria – Rainha da Paz. O arco-íris tem sete cores. Maria tem os sete dons do Espírito Santo. O arco-íris foi o sinal da aliança depois do dilúvio. Maria foi o sinal da aliança depois do pecado.

SARÇA DA VISÃO - Ex 3,1-6. Maria imaculada, como a sarça que ardia sem se consumir, deu à luz seu filho sem perder o privilégio da virgindade. São Gregório de Nissa diz: “Não é porventura um grande milagre ver uma virgem que se torna mãe sem deixar de ser virgem?” E São Bernardo acrescenta: “O que podia designar a sarça que ardia e não se consumia a não ser a virgem que deu à luz sem sentir as dores do parto?”. E canta assim a liturgia bizantina: “Como a sarça que não se consome ardendo, assim a Virgem deu à luz. Cristo com o fogo de sua divindade não fez arder a criatura na qual se encarnoou, antes conservou intacta a sua virgindade”.

FAVO DE SANSÃO - Jz 14, 5-9. Conta o livro dos Juízes que indo Sansão viajando com seus pais para a casa de sua noiva, ao se aproximarem das vinhas da cidade, apareceu um leão novo, feroz e que rugia fortemente e avançou contra Sansão. Mas o espírito do Senhor apossou-se de Sansão e ele depedaçou o leão como se fosse um cordeiro, sem arma alguma na mão . Mas nada disse a seus pais. Quando voltavam alguns dias depois Sansão afastou-se do caminho para ver o cadáver do leão e eis que na boca do leão estava um enxame de abelhas e um favo de mel. E, tomando-o nas mãos ia comendo pelo caminho, e chegando onde estavam seu pai e sua mãe, deu-lhes uma parte que eles também comeram. Assim como, dentro da boca de uma fera, se encontrou um favo, também no seio da humanidade não tão humana, encontrou-se Maria. E assim como, no seio da morte (no cadáver do leão), encontrou-se a vida (enxame de abelhas), assim também dentro da humanidade pecadora encontrou-se Maria: concebida sem pecado. Maria, laboriosa e humilde abelha que nos preparou o favo dulcíssimo, Jesus, que saboreamos pelo caminho da nossa vida toda vez que recebemos a Eucaristia.

FLORESCENTE VARA - Nm 17, 16-26; Is 11, 1-2. O livro dos números conta que a escolha de Aarão foi feita da seguinte forma: Deus mandou que um varão de cada tribo de Israel colocasse uma vara junto ao Tabernáculo e a vara do escolhido florescia. Foi o que aconteceu coma vara de Aarão onde apareceram botões, depois flores e frutos sem prejudicar o seu frescor. Essa vara, diz São Bernardo, é figura de Maria que floresceu sem raízes e sem a seiva da natureza; pois ela se tornou fecunda e deu à Luz Jesus sem a mínima alteração de sua pureza virginal, à maneira da vara de Aarão que nada perdia de sua verde folhagem, produzindo flores e frutos. No texto de Isaías lemos que “um ramo brotará do trono de Jessé”. Jessé foi o Pai do rei Davi, de quem Jesus era chamado filho (Mt 21,9), por ser descendente seu. Maria é este ramo de floresce quando dela nasce Jesus.

DA TRINDADE TEMPLO - A Santíssima Virgem por especial razão é Templo. Carregando em seu seio imaculado o próprio Filho de Deus, tornou-se Templo do verdadeiro Deus. Tendo guardado em seu coração a palavra de Deus (Lc 2, 16-17), tendo amado ardentemente a Cristo e conservado fielmente seus dizeres, vieram a ela o Pai e o Filho, e nela estabeleceram sua morada, segundo a promessa do próprio Senhor (Jo 14,23). Maria é o Templo Santo construído com indizível arte pelo Senhor; templo singular da glória de Deus pela obediência da fé e mistério da Encarnação, templo da justiça, templo da piedade para nós pecadores… templo repleto do Espírito Santo. Diz São Gregório: “És esplendor de luz, ó Maria, no sublime reino espiritual! Em ti o Pai, que é sem princípio e cuja potência te cobriu, é glorificado. Em ti que carregaste segundo a carne, é adorado. Em ti o Espírito Santo, que operou nas tuas entranhas o nascimento do grande Rei, é celebrado. É graças a ti, ó cheia de graça, que a Trindade Santa e consubstancial pôde ser conhecida no mundo”.

HORTO DE DELEITES - Gn 2, 8-15. O Horto, na terra do Éden – nome que significa delícia – tinha a virtude de produzir, sem o auxílio do homem, os mais deliciosos frutos e a mais linda vegetação. Uma fonte abundantíssima fertilizava todo aquele jardim. Perfeito símbolo de Maria que, sendo Virgem, também é Mãe. Sua fecundidade vem do Espírito Santo. São João Damasceno diz: “Tu és o Horto espiritual, mais santo e mais divino que o antigo, pois este foi a morada de Adão e tu foste o paraíso daquele que desceu do céu para habitar em ti”.

PALMA DE PACIÊNCIA - Vencedora do demônio. Maria Santíssima é suportadora das angústias e sofrimentos de sua missão de Mãe do Redentor. À Maria dá-se com extrema justeza, o título ou figura de palma da vitória, sendo nosso modelo para que, a seu exemplo vençamos as tentações. Por analogia Maria é comparada também à resistente palmeira, que os vendavais não conseguem abater. Maria, palmeira eleita, passou por todas as tribulações sem vergar. Estava de pé juntoà cruz sem que a veemência da dor a pudesse prostrar. Mártires e confessores têm-na como Rainha, porque soube viver e morrer dando heróicos testemunhos de fé (Gn 3,15).

TERRA BENDITA E SACERDOTAL - A terra, o terreno do Paraíso terrestre era virgem, não lavrada por mãos humanas, sendo no entanto, fertilíssima porque era obra de Deus; produzia plantas, flores e frutos (símbolo das virtudes) e não dava nenhum espinho (figura do pecado). Era portanto terra santa. Da filha desta terra bendita, fertilizada pelo Espírito Santo – Maria – nasceu o Salvador, sumo Sacerdote, sumo Sacerdote, realizando a profecia de Isaías: “Abra-se a terra e germine o Salvador”. É também figura de Maria pela beleza e fartura, em suma, pelas excelências. Terra de Canaã fecunda apontada a Moisés (Gn 2,8; Dt 8, 7-10).

CIDADE DO ALTÍSSIMO - Aqui faz-se alusão à cidade de Jerusalém que teve a honra de ser preferida para aa construção do Templo, onde Jesus haveria de ensinar mais tarde. Maria foi comparada ao Templo, é comparada agora a Jerusalém, cidade santa. Ou melhor, Maria é a verdadeira Jerusalém, pois ao invés de dar a morte, deu a vida ao Redentor, e nunca foi destruída e nem mesmo ameaçada pelo inimigo.

PORTA ORIENTAL - Ez 46, 1-3. A liturgia se serve da mesma comparação no Ofício do Advento: Salve Porta Oriental!, porque foi por Maria que raiou o divino oriente – seu Filho Jesus. Lê-se em Ezequiel: “Isto diz o Senhor: a porta do átrio interior, que olha para o oriente, estará fechada durante os seis dias que são de trabalho; mas abrir-se-á no dia de Sábado, e também se abrirá no primeiro dia de cada mês. E o príncipe entrará pelo caminho do vestíbulo da porta… e fará adoração sobre o limiar desta porta, e depois sairá, e a porta não se fechará até a tarde. E o povo do país fará sua adoração à entrada daquela porta nos dias de Sábado”. Maria é a porta Oriental donde saiu o Sol da Justiça; é aporta que se abre ao pecador, pela misericórdia. A porta se abrirá e não se fechará mais. O povo se aproximará sem medo e adorará o Senhor, glorificando a divina Mãe.

LÍRIO CHEIROSO ENTRE OS ESPINHOS - Ct 2, 1-2. Santa Brígida diz que “assim como a rosa cresce entre os espinhos, assim cresceu Maria entre os sofrimentos”. Espinhos também são nossos pecados; espinhos são as blasfêmias e ingratidões para com seu Imaculado Coração. Além disso, o lírio é uma flor que reflete tranqüilidade pelo seu aspecto, símbolo da pureza pela sua nitidez, da beleza pelos seus contornos, do encanto pela sua fragrância. Dentre as flores é, portanto, a que mais e melhor se pode comparar a Maria, que além do mais, como a Santíssima Virgem, tem o poder de cura.

TORRE DE DAVI - 2Sm 5,9; Ct 4,4. Acena-se a uma das muitas torres que Davi mandou erguer na cidade de Sião. A Virgem é apresentada como uma fortaleza contendo as defesas contra os inimigos e o arsenal de armas para combate-los. Para isso eram construídas as torres. Maria Santíssima é uma torre tão bem edificada que, como São Tomás de Villanova podemos dizer: “Ocupando-lhe a praça forte o próprio Deus, não podia este sem grande cuidado, permitir ao demônio que dela se apoderasse, nem um instante sequer. Para isso teve que comunicar-lhe um poder inquebrantável, transformando-a numa verdadeira fortaleza davídica”. Assim Maria é aquela criatura santa que nunca foi vencida pelo pecado, toda cheia de graça e fiel a Deus. É nisso precisamente que consiste o mistério da Imaculada Conceição, que nos apresenta em Maria o rosto do homem novo redimido por Cristo, no qual Deus recria ainda de modo mais admirável o projeto do paraíso (Puebla, 298).

A MULHER E O DRAGÃO - Após o pecado dos primeiros pais quando Deus amaldiçoou a serpente, Ele anunciou que a descendência da Mulher haveria de esmagar-lhe a cabeça (Gn 3, 15). Por isso, Maria Imaculada aparece com a cobre debaixo dos pés. Trazendo ao mundo o Salvador, ela deu início a vitória do Bem sobre o Mal. Outra citação vemos em Ap 12. Há, portanto, duas grandes seduções, ou dois grandes ataques do demônio (dragão) com relação à mulher: a astúcia da serpente que quer que a inteligência contemplativa de Eva seja apenas uma inteligência eficaz (conhecedora de tudo = Deus) e a oposição brava do dragão com relação à mulher, para que ela deixe de ser fonte de vida. A diferença entre esses dois ataques é que na grande visão do Apocalipse a mulher não cai na armadilha. Ela é ajudada por Deus, recebe as “duas asas de grande águia e voa para o deserto”, onde Deus lhe preparou um refúgio. O demônio, no seu ataque contra a fecundidade, portanto, jamais será vitorioso: ele não pode ser vitorioso. Mas irá muito longe: bem sabemos hoje que ele vai muito longe no seu ataque contra a fecundidade segundo a carne e o sangue, e também contra a fecundidade espiritual. Ele tenta por todos os meios suprimir essa dupla fecundidade. Mas há um socorro de Deus para a Mulher, e, portanto, para a criatura que deve ser fonte de vida e guardiã da vida. Esse socorro divino, são as duas asas da grande águia. Estas duas asas da grande águia são, segundo os Padres da Igreja, a adoração e a contemplação. Se a mulher – isto é, a criatura na sua fraqueza– continuar a adorar e contemplar, ela não cairá na armadilha do dragão.

MULHER FORTE - O livro dos Provérbios (31, 10-31) faz o elogio da perfeita dona de casa, que se mostra solícita, corajosa e operante em tudo que faz. Emtodos os tempos, inclusive hoje, existem mulheres que vivem esse ideal de doação total. Porém, mais que todas, Maria sempre teve essa fortaleza de ânimo para executar sua missão no lar e na sociedade. Foi ela a “a mulher forte que conheceu a pobreza e o sofrimento, a fuga e o exílio; é o modelo para os que não aceitam passivamente as circunstâncias adversas da vida pessoal e social, nem são vítimas de alienação” (Puebla, 297,302); tornou-se assim exemplo “para a mulher contemporânea, desejosa de participar com poder de decisão nas opções da Comunidade (Paulo VI, Exortação Apostólica Marialis Cultus, 37).

INVICTA JUDITE - Jd 8,4-8; 15,8-10. No Livro de Judite elaé cognominada Libertadora de Betúlia; à semelhança do livro de Éster, é uma história de libertação do povo por uma heroína: Holofernes, enviado com 132 mil homens pelo rei da Assíria, Nabucodonosor, para invadir a Ásia ocidental, acampa em Betúlia, sitiando a cidade. Judite, seduzindo o general inimigo cortou-lhe a cabeça depois de embriagá-lo; leva Judite então, esse troféu de guerra e exibe-o a seu povo em Betúlia. Eis a aplicação como figura de Maria que nos liberta de Satanás. A Igreja exalta a Maria com as mesmas palavras com que os hebreus estejaram o triunfo desta mulher corajosa que, arriscando a vida, cortou a cabeça do general inimigo e assim salvou seu povo: “Tués a glória de Jerusalém, és a alegria de Israel, a honra de nosso povo!” .

ALENTASTES O SUMO DAVI - Na história de Davi se conta que ele, estando já velho, mandou que lhe procurassem uma jovem esposa para o assistir e cuidar dele. Procuraram em todo território de Israel e trouxeram-lhe uma jovem belíssima, chamada Abisag de Sunan, que o serviu e se tornou sua esposa, mas permaneceu virgem (1Rs 1,1-4). Cristo relizou as esperanças que o povo colocava em Davi; por isso ele foi reconhecido como um novo Davi, um Filho de Davi. A seu lado, Nossa Senhora tornou-se a esposa virginal de Deus.

MARIA E RAQUEL - Gn 29, 15-30; 37; 39; 41,37-57. Conta o Livro do Gênesis que chegou Raquel certo dia com os rebanhos de seu pai Labão, para apascentá-los. Vendo-a Jacó e sabendo que ela era sua prima irmã e que aqueles rebanhos pertenciam ao sei tio Labão, ajudou Raquel a levantar a pedra do poço para dar de beber ao rebanho. Raquel era formosa e muito agradável. E Jacó, sentindo uma grande afeição disse para Labão que serviria sete anos pela sua segunda filha, Raquel. O texto sagrado mostra-nos em Raquel uma mulher de rara beleza e de uma grande amenidade de temperamento. Sob esse duplo aspecto, tornou-se a filha de Labão uma impressionante figura da formosa e mansa Virgem Maria. Raquel foi sempre, por parte de Jacó, o objeto de um amor cuja ternura não se enfraqueceu jamais.
A virgem Maria foi o objeto das complacências eternas e de uma predileção sem par da parte de Deus. Mas o que de mais significativo é que Raquel foi a mãe de José. José foi vendido por seus irmãos e levado para o Egito. Esta venda proporcionou depois a salvação do Egito e o Faraó o declarou salvador do mundo. Jesus foi vendido por Judas aos Judeus e esta venda operou a salvação de nossas almas. José perdoou, alimentou com o trigo, enriqueceu e salvou seus irmãos da morte. Jesus também perdoou do alto da cruz e continua perdoando pelo sacramento da Reconciliação; alimenta com a Eucaristia e nos enriquece com a sua graça e dons do divino Espírito Santo. Por fim, Jesus é o Salvador do mundo e vencedor do pecado e da morte. “Do Egito o curador de Raquel nasceu, do mundo o Salvador Maria no-lo deu”.

RELÓGIO ATRASADO - 2Rs 20,8-11; Is 38,7-8. O episódio bíblico referido aqui é o da cura obtida pelo rei Ezequias por intervenção do profeta Isaías. Quando este anunciou ao rei que ficaria curado, ele não quis acreditar sem antes ver um sinal do céu, que confirmasse as palavras do Profeta. Isaías então disse que a sombra do sol, com a qual se marcavam as horas no relógio solar, haveria de atrasar dez graus, como se as horas do dia voltassem atrás. Para entendermos que semelhança pode haver entre esse relógio e Maria Santíssima, temos de ler a estrofe seguinte (Para que o homem suba às sumas alturas / desce Deus dos céus para as criaturas) que fala da descida de Deus até junto das criaturas. O Verbo se humilhou, tomando a forma de servo (Fl 2,7), quando se encarnou no seio de Maria; o sol que retrocede representa o Cristo que se rebaixa, fazendo-se homem. Então Maria é comparada ao relógio, no qual se realiza essa aniquilação do Sol divino. Outra analogia que se pode fazer é que em Nossa Senhora no momento de sua Concepção Imaculada o sinal da Redenção foi nela impresso antecipadamente, em virtude da previsão dos méritos do seu divino Filho. As sombras do pecado original foram como que recuando para dar passagem a essa alma predestinada, que deva irradiar ao mundo o Sol da Justiça, Jesus Cristo, Salvador dos homens.

FIZESTE NASCER SOL TÃO FECUNDO - Cristo é a luz do mundo, é o Sol da Justiça. Cristo nasceu de Maria. A igreja recorda freqüentemente esse mistério de Maria: Fonte de Luz (São João Damasceno); Janela do céu pela qual o Pai derramou sua luz (São Fulgêncio); Maria é a Mãe da Luz: da luz que ilumina os próprios Serafins; da Luz que ilumina os últimos confins da terra; da Luz que disse Eu sou a luz do mundo; da luz que iluminou todas as coisas que estão no céu e na terra (Santo Epifânio). Deus prometeu através do profeta Malaquias: “Para vós que temeis o meu Nome brilhará o Sol da Justiça” (Ml 3,20). Esse Sol é o Cristo Salvador, que faz Maria resplandecer com sua Luz, pois Ele é a luz do mundo (Jo 8,12). Por isso São João viu Maria no Apocalipse como “uma mulher vestida com o sol” (Ap 12,1).

OS CEGOS ERRADOS VÓS ALUMIAIS - a nós que muitas vezes erramos o caminho, cegos pelas ilusões do mundo, Nossa senhora nos aponta aquele que é o “Caminho, a Verdade e a Vida” (Jo 14,6) dizendo-nos como nas bodas de Cana “fazei tudo o que Ele vos disser” (Jo 2,5).

E COMO COM NUVENS COBRISTES O MUNDO - Eclo 24,6: “À semelhança de uma névoa, eu cobri a terra toda”. Esta nuvem é um símbolo de Maria:
1º) porque cobriu a miséria e nudez dos homens com a sua misericórdia e graça;
2º) porque aquece a nossa tibieza e desânimo, tornando-os fervorosos e ativos;
3º) porque assim como, quando vem a névoa e sopra o vento norte, desaparecem o gelo e os rigores do vento sul, ficando a terra fecunda, assim também, por Maria, que atrai o Espírito Santo– sopro vindo do céu – dissolve-se o gelo e quebra-se a dureza de nosso coração, ficando desse modo fecundo. Em Puebla os Bispos disseram:“Maria não vela apenas pela Igreja. Tem um coração tão grande quanto o mundo e intercede ante o Senhor da história por todos os povos. Isto bem registra a fé popular, que põe nas mãos de Maria, como Rainha e Mãe, o destino de nossas nações” (289).

RAINHA DE CLEMÊNCIA - Esse título celebra a benignidade, generosidade e dignidade de Maria, que elevada aos céus, realiza a figura da rainha Ester (Est 4,17) e sem cessar roga a seu Filho pela salvação do povo, que confiante se refugia junto a ela nas tribulações e perigos. A Virgem Maria é, portanto, a Rainha Clemente que, conhecedora singular da misericórdia de Deus, acolhe todos os que junto dela se refugiam. Por isso é chamada consolação dos penitentes e esperança dos aflitos. A Virgem Maria, no céu, apresenta constantemente as necessidades dos fiéis ao Filho como o fez em Caná (Jo 2, 1-11).

DE ESTRELAS COROADA - Em Ap 12,1, aparece no céu, como um grande sinal, a Mãe do Messias, coroada de doze estrelas. A liturgia aplica esse texto à Assunção de Maria, na qual “se nos manifestam o sentido e o destino do corpo santificado pela graça. No corpo glorioso de Maria, começa a criação material a ter parte no corpo ressuscitado de Cristo. Maria é a integridade humana, corpo e alma, que agora reina intercedendo pelos homens, peregrinos na história” (Puebla 298).

ESTAIS DE OURO ORNADA - O Salmo 44 composto para celebrar as núpcias do rei, descreve o cortejo formado pelas princesas que os monarcas. A rainha, que traja vestes douradas e está à direita do rei, simboliza Maria que, “ao lado do Rei dos séculos, resplandece como Rainha e intercede como Mãe” (Paulo VI, Exortação Apostólica Marialis Cultus, 6).

MÃE DA GRAÇA - Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro Homem é o único mediador sempre vivo a interceder por nós ao Pai (Tm 2,5; Hb 7,25). Mas a Santíssima Virgem é mãe e medianeira da graça porque Deus Pai por misterioso desígnio da providência, a constituiu mãe e companheira do Redentor. Mãe da graça é a Santíssima Virgem porque foi a que trouxe em suas castas entranhas ao Deus e homem verdadeiro e nos deu o próprio Autor da graça.

SEGURO PORTO AOS NAVEGANTES - Para os que enfrentamos as tempestades deste mundo, Maria é “vida, doçura, esperança nossa”. Santo Afonso diziaque a devoção a Maria é sinal seguro de salvação; afirmou também que um verdadeiro devoto de Maria não se perde, pois ela tudo alcança junto de seu Filho em favor dos que a invocam.

ESTRELA DO MAR - Santo Tomás explica assim esse título de Maria: “Assim como por meio da estrela do mar os navegantes são orientados para o porto, assim os cristãos por meio de Maria são conduzidos para a glória. E é precisamente este o significado do nome Maria: Senhora do mar. O mar pode ser entendido como nossa vida cujas saudades lembram as distâncias do Porto, cujas vaidades crescem e se desmancham como as ondas; cujo tédio as vezes cansa e desanima como as calmarias; cujas tentações sacodem e abalam como os ventos fortes. Maria é a Estrela do Mar, pois quando aparece tranqüiliza nossa saudade, acalma todas as nossas ondas, suaviza o nosso viver com a doce aragem de seu carinho materno, diminui as tentações e desmancha as nuvens da tempestade.

SAÚDE CERTA - A salvação de Deus atinge o homem todo, seu corpo, sua alma, seu espírito; tanto como peregrino na terra, como habitante do céu. pela salvação alcançada por Cristo do Espírito Santo, a condição do homem muda inteiramente: a opressão se converte em liberdade, a ignorância em conhecimento da verdade, a aflição em alegria, a morte em vida, a escravidão do pecado em participação da natureza divina. Contudo, a absoluta e perfeita salvação, o homem não a pode alcançar neste mundo: sua vida está sujeita à dor, à enfermidade, à morte. A salvação de Deus é o próprio Jesus Cristo, que o Pai enviou ao mundo como Salvador do homem e médico dos corpos e das almas, como o chama a liturgia referindo-se às palavras de Santo Inácio de Antioquia. Nos dias de sua vida mortal, cheio de misericórdia, curou muitos doentes, libertando-os muitas vezes também das chagas do pecado(Mt 9,2-8; Jo 5,1-14).
Também a Santíssima Virgem, como Mãe de Cristo, salvador do homem, e Mãe dos fiéis, socorre com muito amor seus filhos aflitos. Por isso freqüentemente os enfermos acorrem a ela, vão muitas vezes aos seus santuários, para obter saúde por sua intercessão. Nos santuários marianos encontram-se muitos testemunhos desta confiança dos enfermos para com a Mãe de Cristo. Na Ladainha, também invocamos Maria como “saúde dos enfermos”. Por meio de sua poderosa intercessão, recuperam a saúde os doentes de qualquer espécie. Como seu Filho“passou pelo mundo fazendo o bem” (At 10,38), Nossa Senhora não se cansa de zelar pela felicidade de seus filhos.

ÓLEO DERRAMADO - Essa imagem é tirada de Ct 1,2: “Teu nome é como um óleo escorrendo”. O óleo tem as propriedades de alimentar, curar, fortalecer, perfumar; assim os que invocam o nome de Maria com confiança experimentam e sua vida que “a devoção à virgem Santíssimaé um auxílio poderoso para o homem em marcha para a conquista da sua própria plenitude” (Paulo VI, Exortação Apostólica Marialis Cultus, 57). Maria é o óleo que Jesus, Bom Samaritano, derramou em nossas feridas. O óleo apaga o fogo na pedra e o alimenta na madeira. Assim procede Maria com nosso coração que, quando tornado pedra pelo fogo das paixões, sente que se apaga esse fogo com o nome da Mãe de Deus; e quando arde no amor divino, sente crescer esse ardor no óleo deste mesmo Nome. Ainda se diz: o vosso nome, ó Maria, escrito ou pronunciado, ou somente imaginado, mantém, alenta, restaura, ilumina e alegra.

Fonte:http://reporterdecristo.com/a-profundidade-teologica-do-oficio-da-imaculada-conceicao
 

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Negar a Vida da Alma

Mateus, 3
11. Eu vos batizo com água, em sinal de penitência, mas aquele que virá depois de mim é mais poderoso do que eu e nem sou digno de carregar seus calçados.
Ele vos batizará no Espírito Santo e em fogo.
I São Pedro, 1
6. É isto o que constitui a vossa alegria, apesar das aflições passageiras a vos serem causadas ainda por diversas provações,
7. para que a prova a que é submetida a vossa fé (mais preciosa que o ouro perecível, o qual, entretanto, não deixamos de provar ao fogo) redunde para vosso louvor, para vossa honra e para vossa glória, quando Jesus Cristo se manifestar.
 
I São Pedro, 4
12. Caríssimos, não vos perturbeis no fogo da provação, como se vos acontecesse alguma coisa extraordinária.
13. Pelo contrário, alegrai-vos em ser participantes dos sofrimentos de Cristo, para que vos possais alegrar e exultar no dia em que for manifestada sua glória.

I São Pedro, 5
12. Por meio de Silvano, que estimo como a um irmão fiel, vos escrevi essas poucas palavras. Minha intenção é de admoestar-vos e assegurar-vos que esta é a verdadeira graça de Deus, na qual estais firmes.
13. A igreja escolhida de Babilônia saúda-vos, assim como também Marcos, meu filho.

II São Pedro, 3
9. O Senhor não retarda o cumprimento de sua promessa, como alguns pensam, mas usa da paciência para convosco. Não quer que alguém pereça; ao contrário, quer que todos se arrependam.

I Pedro, 4
12. Caríssimos, não vos perturbeis no fogo da provação, como se vos acontecesse alguma coisa extraordinária.

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Coragem

São Mateus, 16
21. Desde então, Jesus começou a manifestar a seus discípulos que precisava ir a Jerusalém e sofrer muito da parte dos anciãos, dos príncipes dos sacerdotes e dos escribas; seria morto e ressuscitaria ao terceiro dia.
22. Pedro então começou a interpelá-lo e protestar nestes termos: Que Deus não permita isto, Senhor! Isto não te acontecerá!
23. Mas Jesus, voltando-se para ele, disse-lhe: Afasta-te, Satanás! Tu és para mim um escândalo; teus pensamentos não são de Deus, mas dos homens!
 
São Mateus, 17
4. Pedro tomou então a palavra e disse-lhe: Senhor, é bom estarmos aqui. Se queres, farei aqui três tendas: uma para ti, uma para Moisés e outra para Elias. Falava ele ainda, quando veio uma nuvem luminosa e os envolveu. E daquela nuvem fez-se ouvir uma voz que dizia: Eis o meu Filho muito amado, em quem pus toda minha afeição; ouvi-o.

São Mateus, 26
33. Pedro interveio: Mesmo que sejas para todos uma ocasião de queda, para mim jamais o serás.
34. Disse-lhe Jesus: Em verdade te digo: nesta noite mesma, antes que o galo cante, três vezes me negarás.
35. Respondeu-lhe Pedro: Mesmo que seja necessário morrer contigo, jamais te negarei! E todos os outros discípulos diziam-lhe o mesmo.

Gálatas, 5
16. Digo, pois: deixai-vos conduzir pelo Espírito, e não satisfareis os apetites da carne.
17. Porque os desejos da carne se opõem aos do Espírito, e estes aos da carne; pois são contrários uns aos outros. É por isso que não fazeis o que quereríeis.
18. Se, porém, vos deixais guiar pelo Espírito, não estais sob a lei.
19. Ora, as obras da carne são estas: fornicação, impureza, libertinagem,
20. idolatria, superstição, inimizades, brigas, ciúmes, ódio, ambição, discórdias, partidos,
21. invejas, bebedeiras, orgias e outras coisas semelhantes. Dessas coisas vos previno, como já vos preveni: os que as praticarem não herdarão o Reino de Deus!
22. Ao contrário, o fruto do Espírito é caridade, alegria, paz, paciência, afabilidade, bondade, fidelidade,
23. brandura, temperança. Contra estas coisas não há lei.
24. Pois os que são de Jesus Cristo crucificaram a carne, com as paixões e concupiscências.
25. Se vivemos pelo Espírito, andemos também de acordo com o Espírito.
26. Não sejamos ávidos da vanglória. Nada de provocações, nada de invejas entre nós.

Hebreus, 10
35. Não percais esta convicção a que está vinculada uma grande recompensa,
36. pois vos é necessária a perseverança para fazerdes a vontade de Deus e alcançardes os bens prometidos.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Conforme a Vontade de Deus


Efésios, 1
4. e nos escolheu nele antes da criação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis, diante de seus olhos.
5. No seu amor nos predestinou para sermos adotados como filhos seus por Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua livre vontade
7. Nesse Filho, pelo seu sangue, temos a Redenção, a remissão dos pecados, segundo as riquezas da sua graça
13. Nele também vós, depois de terdes ouvido a palavra da verdade, o Evangelho de vossa salvação no qual tendes crido, fostes selados com o Espírito Santo que fora prometido,
Efésios, 4
1. Exorto-vos, pois, - prisioneiro que sou pela causa do Senhor -, que leveis uma vida digna da vocação à qual fostes chamados,
2. com toda a humildade e amabilidade, com grandeza de alma, suportando-vos mutuamente com caridade.
3. Sede solícitos em conservar a unidade do Espírito no vínculo da paz.
4. Sede um só corpo e um só espírito, assim como fostes chamados pela vossa vocação a uma só esperança.
5. Há um só Senhor, uma só fé, um só batismo.
6. Há um só Deus e Pai de todos, que atua acima de todos, por todos e em todos.
7. Mas a cada um de nós foi dada a graça, segundo a medida do dom de Cristo,
15. Mas, pela prática sincera da caridade, cresçamos em todos os sentidos, naquele que é a cabeça, Cristo.
16. É por ele que todo o corpo - coordenado e unido por conexões que estão ao seu dispor, trabalhando cada um conforme a atividade que lhe é própria - efetua esse crescimento, visando a sua plena edificação na caridade.
17. Portanto, eis o que digo e conjuro no Senhor: não persistais em viver como os pagãos, que andam à mercê de suas idéias frívolas.
 
Efésios, 5
2. Progredi na caridade, segundo o exemplo de Cristo, que nos amou e por nós se entregou a Deus como oferenda e sacrifício de agradável odor.
3. Quanto à fornicação, à impureza, sob qualquer forma, ou à avareza, que disto nem se faça menção entre vós, como convém a santos.
4. Nada de obscenidades, de conversas tolas ou levianas, porque tais coisas não convêm; em vez disto, ações de graças.
5. Porque sabei-o bem: nenhum dissoluto, ou impuro, ou avarento - verdadeiros idólatras! - terá herança no Reino de Cristo e de Deus.
6. E ninguém vos seduza com vãos discursos. Estes são os pecados que atraem a ira de Deus sobre os rebeldes.
7. Não vos comprometais com eles.
8. Outrora éreis trevas, mas agora sois luz no Senhor: comportai-vos como verdadeiras luzes.
15. Vigiai, pois, com cuidado sobre a vossa conduta: que ela não seja conduta de insensatos, mas de sábios
16. que aproveitam ciosamente o tempo, pois os dias são maus.
17. Não sejais imprudentes, mas procurai compreender qual seja a vontade de Deus.
18. Não vos embriagueis com vinho, que é uma fonte de devassidão, mas enchei-vos do Espírito.
 
Vigiai, pois, com cuidado sobre a vossa conduta: que ela não seja conduta de insensatos, mas de sábios, que aproveitam ciosamente o tempo, pois os dias são maus (Ef. 5:15-16)


 
 

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Preservados Vivos pela Soberania e Misericórdia de Deus para sermos úteis a Ele

Atos dos Apóstolos

Capítulo 21:17-40

17 À nossa chegada em Jerusalém, os irmãos nos receberam com alegria. 18 No dia seguinte, Paulo dirigiu-se conosco à casa de Tiago, onde todos os anciãos se reuniram. 19 Tendo-os saudado, contou-lhes uma por uma todas as coisas que Deus fizera entre os pagãos por seu ministério. 20 Ouvindo isso, glorificaram a Deus e disseram a Paulo: Bem vês, irmão, quantos milhares de judeus abraçaram a fé sem abandonar seu zelo pela lei. 21 Eles têm ouvido dizer de ti que ensinas os judeus, que vivem entre os gentios, a deixarem Moisés, dizendo que não devem circuncidar os seus filhos nem observar os costumes (mosaicos). 22 Que se há de fazer? Sem dúvida, saberão de tua chegada. 23 Faze, pois, o que te vamos dizer. Temos aqui quatro homens que têm um voto. 24 Toma-os contigo, faze com eles os ritos da purificação e paga por eles (a oferta obrigatória) para que rapem a cabeça. Então todos saberão que é falso quanto de ti ouviram, mas que também tu guardas a lei. 25 Mas a respeito dos que creram dentre os gentios, já escrevemos, ordenando que se abstenham do que for sacrificado aos ídolos, do sangue, da carne sufocada e da fornicação. 26 Então Paulo acompanhou aqueles homens no dia seguinte e, purificando-se com eles, entrou no templo e fez aí uma declaração do termo do voto, findo o qual se devia oferecer um sacrifício a favor de cada um deles. 27 Ao fim dos sete dias, os judeus, vindos da Ásia, viram Paulo no templo e amotinaram todo o povo. Lançando lhe as mãos, 28 gritavam: Ó judeus, valei-nos! Este é o homem que por toda parte prega a todos contra o povo, a lei e o templo. Além disso, introduziu até gregos no templo e profanou o lugar santo. 29 É que tinham visto Trófimo, de Éfeso, com ele na cidade, e pensavam que Paulo o tivesse introduzido no templo. 30 Alvoroçou-se toda a cidade com grande ajuntamento de povo. Agarraram Paulo e arrastaram-no para fora do templo, cujas portas se fecharam imediatamente. 31 Como quisessem matá-lo, o tribuno da coorte foi avisado de que toda Jerusalém estava amotinada. 32 Ele tomou logo soldados e oficiais e correu aos manifestantes. Estes, ao avistarem o tribuno e os saldados, cessaram de espancar Paulo. 33 Aproximando-se então o tribuno, prendeu-o e mandou acorrentá-lo com duas cadeias. Perguntou então quem era e o que havia feito. 34 Na multidão todos gritavam de tal modo que, não podendo apurar a verdade por causa do tumulto, mandou que fosse recolhido à cidadela. 35 Quando Paulo chegou às escadas, foi carregado pelos soldados, por causa do furor da multidão. 36 O povo o seguia em massa dizendo aos gritos: À morte 37 Quando estava para ser introduzido na fortaleza, Paulo perguntou ao tribuno: É-me permitido dizer duas palavras? Este respondeu: Sabes o grego! 38 Não és tu, portanto, aquele egípcio que há tempos levantou um tumulto e conduziu ao deserto quatro mil extremistas? 39 Paulo replicou: Eu sou judeu, natural de Tarso, na Cilícia, cidadão dessa ilustre cidade. Mas rogo-te que me permitas falar ao povo. 40 O tribuno lhe permitiu. Paulo, em pé nos degraus, acenou ao povo com a mão e se fez um grande silêncio. Falou em língua hebraica...

I Coríntios

Capítulo 2:1-4

1 Também eu, quando fui ter convosco, irmãos, não fui com o prestígio da eloquência nem da sabedoria anunciar-vos o testemunho de Deus. 2 Julguei não dever saber coisa alguma entre vós, senão Jesus Cristo, e Jesus Cristo crucificado. 3 Eu me apresentei em vosso meio num estado de fraqueza, de desassossego e de temor. 4 A minha palavra e a minha pregação longe estavam da eloquência persuasiva da sabedoria; eram, antes, uma demonstração do Espírito e do poder divino 

Gálatas

Capítulo 1

11 Asseguro-vos, irmãos, que o Evangelho pregado por mim não tem nada de humano. 12 Não o recebi nem o aprendi de homem algum, mas mediante uma revelação de Jesus Cristo 

domingo, 22 de setembro de 2013

21 e 22 Setembro 2013

 
São Mateus – Sábado 21/09/13
Conheça a história de São Mateus
Primeira Leitura (Ef 4,1-7.11-13)

Leitura da Carta de São Paulo aos Efésios.
Irmãos, 1eu, prisioneiro no Senhor, vos exorto a caminhardes de acordo com a vocação que recebestes: 2com toda a humildade e mansidão, suportai-vos uns aos outros com paciência, no amor. 3Aplicai-vos em guardar a unidade do espírito pelo vínculo da paz.
4Há um só Corpo e um só Espírito, como também é uma só a esperança à qual fostes chamados. 5Há um só Senhor, uma só fé, um só batismo, 6um só Deus e Pai de todos, que reina sobre todos, age por meio de todos e permanece em todos. 7Cada um de nós recebeu a graça na medida em que Cristo lha deu. 11E foi ele quem instituiu alguns como apóstolos, outros como profetas, outros ainda como evangelistas, outros, enfim, como pastores e mestres. 12Assim, ele capacitou os santos para o ministério, para edificar o corpo de Cristo, 13até que cheguemos todos juntos à unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, ao estado do homem perfeito e à estatura de Cristo em sua plenitude.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
 
— Seu som ressoa e se espalha em toda a terra!
— Seu som ressoa e se espalha em toda a terra!
— Os céus proclamam a glória do Senhor, e o firmamento, a obra de suas mãos; o dia ao dia transmite esta mensagem, a noite à noite publica esta notícia!
— Não são discursos nem frases ou palavras, nem são vozes que possam ser ouvidas; seu som ressoa e se espalha em toda a terra, chega aos confins do universo a sua voz
 
Evangelho (Mt 9,9-13)
 
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.
 
Naquele tempo, 9Jesus viu um homem chamado Mateus, sentado na coletoria de impostos, e disse-lhe: “Segue-me!” Ele se levantou e seguiu Jesus.
10Enquanto Jesus estava à mesa, em casa de Mateus, vieram muitos cobradores de impostos e pecadores e sentaram-se à mesa com Jesus e seus discípulos. 11Alguns fariseus viram isso e perguntaram aos discípulos: “Por que vosso mestre come com os cobradores de impostos e pecadores?”
12Jesus ouviu a pergunta e respondeu: “Aqueles que têm saúde não precisam de médico, mas sim os doentes. 13Aprendei, pois, o que significa: ‘Quero misericórdia e não sacrifício’. De fato, eu não vim para chamar os justos, mas os pecadores”.

 
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.
 

25º Domingo do Tempo Comum – Domingo 22/09/13

Conheça a história de São Maurício e os companheiros mártires
Primeira Leitura (Am 8,4-7)

Leitura do Livro do Profeta Amós.

4Ouvi isto, vós, que maltratais os humildes e causais a prostração dos pobres da terra; 5vós que andais dizendo: “Quando passará a lua nova, para vendermos bem a mercadoria? E o sábado, para darmos pronta saída ao trigo, para diminuir medidas, aumentar pesos, e adulterar balanças, 6dominar os pobres com dinheiro e os humildes com um par de sandálias, e para pôr à venda o refugo do trigo?”
7Por causa da soberba de Jacó, jurou o Senhor: “Nunca mais esquecerei o que eles fizeram”.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Responsório (Sl 18)

— Seu som ressoa e se espalha em toda a terra!
— Seu som ressoa e se espalha em toda a terra!
— Os céus proclamam a glória do Senhor, e o firmamento, a obra de suas mãos; o dia ao dia transmite esta mensagem, a noite à noite publica esta notícia!
— Não são discursos nem frases ou palavras, nem são vozes que possam ser ouvidas; seu som ressoa e se espalha em toda a terra, chega aos confins do universo a sua voz!

Evangelho (Mt 9,9-13)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 9Jesus viu um homem chamado Mateus, sentado na coletoria de impostos, e disse-lhe: “Segue-me!” Ele se levantou e seguiu Jesus.
10Enquanto Jesus estava à mesa, em casa de Mateus, vieram muitos cobradores de impostos e pecadores e sentaram-se à mesa com Jesus e seus discípulos. 11Alguns fariseus viram isso e perguntaram aos discípulos: “Por que vosso mestre come com os cobradores de impostos e pecadores?”
12Jesus ouviu a pergunta e respondeu: “Aqueles que têm saúde não precisam de médico, mas sim os doentes. 13Aprendei, pois, o que significa: ‘Quero misericórdia e não sacrifício’. De fato, eu não vim para chamar os justos, mas os pecadores”.


— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

A Prática da Palavra

II Coríntios

Capítulo 12

1 Importa que me glorie? Na verdade, não convém! Passarei, entretanto, às visões e revelações do Senhor. 2 Conheço um homem em Cristo que há catorze anos foi arrebatado até o terceiro céu. Se foi no corpo, não sei. Se fora do corpo, também não sei; Deus o sabe. 3 E sei que esse homem - se no corpo ou se fora do corpo, não sei; Deus o sabe - 4 foi arrebatado ao paraíso e lá ouviu palavras inefáveis, que não é permitido a um homem repetir.

Gálatas

Capítulo 1









11 Asseguro-vos, irmãos, que o Evangelho pregado por mim não tem nada de humano. 12 Não o recebi nem o aprendi de homem algum, mas mediante uma revelação de Jesus Cristo

I Timóteo

Capítulo 1

3 Torno a lembrar-te a recomendação que te dei, quando parti para a Macedônia: devias permanecer em Éfeso para impedir que certas pessoas andassem a ensinar doutrinas extravagantes, 4 e a preocupar-se com fábulas e genealogias. Essas coisas, em vez de promoverem a obra de Deus, que se baseia na fé, só servem para ocasionar disputas.

II São Pedro

Capítulo 1

20 Antes de tudo, sabei que nenhuma profecia da Escritura é de interpretação pessoal.

III São João

Capítulo 1

 4 Não tenho maior alegria do que ouvir dizer que os meus filhos caminham na verdade.
 

Apocalipse

Capítulo 2

5 Lembra-te, pois, donde caíste. Arrepende-te e retorna às tuas primeiras obras. Senão, virei a ti e removerei o teu candelabro do seu lugar, caso não te arrependas

II Timóteo

Capítulo 4

7 Combati o bom combate, terminei a minha carreira, guardei a fé.


São João

Capítulo 13

17 Se compreenderdes estas coisas, sereis felizes, sob condição de as praticardes

I São João

Capítulo 3









18 Meus filhinhos, não amemos com palavras nem com a língua, mas por atos e em verdade.

III São João

Capítulo 1

3 Alegrei-me muito com a vinda dos irmãos e com o testemunho que deram da tua verdade, de como andas na verdade. 4 Não tenho maior alegria do que ouvir dizer que os meus filhos caminham na verdade

domingo, 8 de setembro de 2013

Vigília de Oração pela Paz com o Papa Francisco

Vídeos:
Livrete da Celebração para a Vigília de Oração pela Paz
de 7 de setembro de 2013,
presidida pelo Santo Padre Francisco :
 
MP3
 Leitura (Is. 2,2. 4-5)
Leitura do Livro de Isaías
 
2 No fim dos tempos acontecerá que o monte da casa do Senhor estará colocado à frente das montanhas, e dominará as colinas. Para aí acorrerão todas as gentes,
4 Ele será o juiz das nações, o governador de muitos povos. De suas espadas forjarão relhas de arados, e de suas lanças, foices. Uma nação não levantará a espada contra outra, e não se arrastarão mais para a guerra. 5 Casa de Jacó, vinde, caminhemos à luz do Senhor

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus. 
Oração

Querido Jesus,
Também  Vós fostes um dia da criança, como nós,
e  disseram que gostavas de ter pequenos perto de Vós.
Então, nós, crianças de todas as nações do mundo,
vamos oferecer nossos agradecimentos
e para levantar a Ti nossa oração pela paz.

Vós anseias estar conosco em todo tempo e em todo lugar;
É "Então nossos corações tua habitação,
seu altar e seu trono."
Que todos nós formemos uma família,
unidos sob seu cuidado e seu amor.
Mantenha afastado de qualquer homem, jovem ou adulto,
os pensamentos e atos de egoísmo,
que separam os filhos do Pai Celestial uns dos outros e de Vós.
Que toda sua graça escudo contra os inimigos de seu pai e Tua;
Perdoa-lhes, ó Senhor;
eles não sabem o que fazer.
Que os homens com sua ajuda, amem uns aos outros,
havendo verdadeira paz no mundo,
e nós, as crianças podemos viver sem medo
dos horrores de uma nova guerra.

Pedimos sua Imaculada Mãe Maria,
que é também nossa Mãe,
para oferecer a Vós a nossa oração pela paz.
Então certamente ouvi-nos.

Obrigado, querido Jesus!
Assim seja!

(Pio XII)

 
 Leitura (Zc. 9,9-10)
Leitura do Livro de Zacarias
 
Exulta de alegria, filha de Sião, solta gritos de júbilo, filha de Jerusalém; eis que vem a ti o teu rei, justo e vitorioso; ele é simples e vem montado num jumento, no potro de uma jumenta. 10 Ele suprimirá os carros de guerra na terra de Efraim, e os cavalos de Jerusalém. O arco de guerra será quebrado. Ele proclamará a paz entre as nações, seu império estender-se-á de um mar ao outro, desde o rio até as extremidades da terra.
 
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
 
Leitura (Mi 5,1-4a)
Leitura do Livro de Miquéias
 
1 Mas tu, Belém-Efrata, tão pequena entre os clãs de Judá, é de ti que sairá para mim aquele que é chamado a governar Israel. Suas origens remontam aos tempos antigos, aos dias do longínquo passado. 2 Por isso, (Deus) os deixará, até o tempo em que der à luz aquela que há de dar à luz. Então o resto de seus irmãos voltará para junto dos filhos de Israel. 3 Ele se levantará para (os) apascentar, com o poder do Senhor, com a majestade do nome do Senhor, seu Deus. Os seus viverão em segurança, porque ele será exaltado até os confins da terra. 4 E assim será a paz.
 
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Oração:
Senhor, o Deus de paz, que criou os homens,
objeto de sua benevolência,
somos a família de sua glória,
nós te abençoamos e te damos graças,
porque nos enviou Jesus, seu Filho amado,
Vós fizestes, em seu mistério pascal,
o criador de toda a salvação,
a fonte de toda a paz, a ligação de cada fraternidade.
Damos graças para os desejos,
esforços, a realizações
que seu espírito tem suscitado a paz em nosso tempo,
para substituir o ódio com o amor,
desconfiança com compreensão,
o descaso com a solidariedade.
Abra ainda mais os nossos espíritos e nossos corações
para as necessidades específicas de amor
de todos os nossos irmãos e irmãs,
para que possamos ser cada vez mais construtores de paz.
Lembre-se, Pai de misericórdia,
de todos aqueles que estão com dor,
sofrer e morrer no parto de um mundo mais fraterno.
e para os homens de todas as raças e todas as línguas
Teu reino de justiça, paz e amor.
E a terra está cheia da sua glória 
(Paulo VI) 
 
 

 
Leitura (Ef. 2, 13-14.17)
Leitura do Livro de Efésios
 
13 Agora, porém, graças a Jesus Cristo, vós que antes estáveis longe, vos tornastes presentes, pelo sangue de Cristo. 14 Porque é ele a nossa paz, ele que de dois povos fez um só, destruindo o muro de inimizade que os separava,
17 Veio para anunciar a paz a vós que estáveis longe, e a paz também àqueles que estavam perto;
 
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

 
Leitura (Tg. 3, 13-17)
Leitura do Livro de São Tiago
 
13 Quem dentre vós é sábio e inteligente? Mostre com um bom proceder as suas obras repassadas de doçura e de sabedoria. 14 Mas, se tendes no coração um ciúme amargo e gosto pelas contendas, não vos glorieis, nem mintais contra a verdade. 15 Esta não é a sabedoria que vem do alto, mas é uma sabedoria terrena, humana, diabólica. 16 Onde houver ciúme e contenda, ali há também perturbação e toda espécie de vícios. 17 A sabedoria, porém, que vem de cima, é primeiramente pura, depois pacífica, condescendente, conciliadora, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade, nem fingimento. 18 O fruto da justiça semeia-se na paz para aqueles que praticam a paz
 
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


 
 

UFICCIO DELLE LETTURE





 
Primeira Leitura
Jeremias na prisão, exorta o rei Sedecias a paz
 
Do Livro do Profeta Jeremias 37,21; 38,14-28
 
21 Ordenou então o rei Sedecias que Jeremias fosse retido no pátio do cárcere e que lhe dessem todos os dias uma torta de pão, da rua dos Padeiros, enquanto na cidade houvesse pão. E assim permaneceu Jeremias no pátio do cárcere.
14 Mandou então o rei Sedecias que lhe trouxessem o profeta Jeremias e o conduzissem à terceira porta do templo, e lhe disse: Tenho algo a perguntar-te; nada me ocultes. 15 Disse Jeremias ao rei: Se eu te responder, não me mandarás matar? Aliás, se te der um conselho, não me ouvirás. 16 Então o rei Sedecias fez em segredo a Jeremias este juramento: Pela vida de Deus que nos deu a vida, não te mandarei matar nem te entregarei aos que odeiam a tua vida! 17 E Jeremias disse então a Sedecias: Eis o que diz o Senhor dos exércitos, Deus de Israel: se te entregares aos oficiais do rei de Babilônia, terás a vida salva e a cidade não será queimada. E sobreviverás, assim como tua família. 18 Mas, se te não entregares aos oficiais do rei de Babilônia, cairá a cidade nas mãos dos caldeus, os quais a incendiarão. E tu não lhes escaparás. 19 Temo os judeus, replicou o rei Sedecias, que já se aliaram aos caldeus, e que me maltratarão se a eles for entregue. 20 Tal não acontecerá, retorquiu Jeremias. Escuta, portanto, a voz do Senhor naquilo que te digo: nada te acontecerá e terás a vida salva. 21 Mas, se recusares entregar-te, eis (a visão) que o Senhor me mostrou: 22 todas as mulheres que ficarem no palácio do rei de Judá serão entregues aos oficiais do rei de Babilônia. E elas dirão: foste enganado, e te subjugaram os teus bons amigos. Desapareceram, enquanto teus pés se atolavam na lama. 23 Todas as tuas mulheres e teus filhos serão entregues aos caldeus. E tu não lhes escaparás. Serás feito prisioneiro pelo rei de Babilônia e a cidade será entregue às chamas! 24 Disse, então, Sedecias e Jeremias: Que ninguém saiba do que falamos, senão poderás morrer. 25 Se souberem os ministros que tivemos esta entrevista, se te vierem procurar a fim de perguntar-te, sob ameaça de morte, tudo quanto te disse o rei, sem nada ocultar, 26 dir-lhes-ás: fui suplicar ao rei que não fosse reconduzido à casa de Jonatã, onde encontraria a morte. 27 Com efeito, todos os ministros foram interrogá-lo, tendo-lhes respondido o profeta exatamente como lhe ordenara o rei. Deixaram-no então tranqüilo, porquanto nada transpirou da conversa havida. 28 Assim passou Jeremias a habitar o pátio do cárcere, até o dia da tomada de Jerusalém. De fato, lá estava ele quando foi expugnada Jerusalém...



 
Cantico II (Is 33, 13-16)
Deus julgará com justiça
 
Pois a promessa é para vós, para vossos filhos e para todos os que ouvirem de longe o apelo do Senhor, nosso Deus (At 2,19)
 
13 Vós, que estais longe, ouvi o que eu fiz; vós, que estais perto, conhecei o meu poder. 14 Em Sião os pecadores serão aterrados, o medo apoderar-se-á dos ímpios. Quem de nós poderá permanecer perto deste fogo devorador? Quem de nós poderá permanecer perto das chamas eternas? 15 Aquele que procede bem e diz a verdade, que não quer um benefício extorquido, que não quer tocar um presente corruptor, que fecha os ouvidos aos propósitos sanguinários e cerra os olhos para não ver o mal. 16 Semelhante homem habitará nas alturas, e terá por asilo os rochedos fortificados; seu pão lhe é dado e a água lhe é assegurada.
 
Glória ao Pai, ao Filho
e ao Espírito Santo.
Como era no princípio,
agora e sempre
Amém.

 
 

 


 

 

 
 

Evangelho (Jo 20, 19-29)
Ouvi a palavra do Senhor no Evangelho segundo São João

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.
 
19 Na tarde do mesmo dia, que era o primeiro da semana, os discípulos tinham fechado as portas do lugar onde se achavam, por medo dos judeus. Jesus veio e pôs-se no meio deles. Disse-lhes ele: A paz esteja convosco! 20 Dito isso, mostrou-lhes as mãos e o lado. Os discípulos alegraram-se ao ver o Senhor. 21 Disse-lhes outra vez: A paz esteja convosco! Como o Pai me enviou, assim também eu vos envio a vós. 22 Depois dessas palavras, soprou sobre eles dizendo-lhes: Recebei o Espírito Santo. 23 Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos. 24 Tomé, um dos Doze, chamado Dídimo, não estava com eles quando veio Jesus. 25 Os outros discípulos disseram-lhe: Vimos o Senhor. Mas ele replicou-lhes: Se não vir nas suas mãos o sinal dos pregos, e não puser o meu dedo no lugar dos pregos, e não introduzir a minha mão no seu lado, não acreditarei! 26 Oito dias depois, estavam os seus discípulos outra vez no mesmo lugar e Tomé com eles. Estando trancadas as portas, veio Jesus, pôs-se no meio deles e disse: A paz esteja convosco! 27 Depois disse a Tomé: Introduz aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos. Põe a tua mão no meu lado. Não sejas incrédulo, mas homem de fé. 28 Respondeu-lhe Tomé: Meu Senhor e meu Deus! 29 Disse-lhe Jesus: Creste, porque me viste. Felizes aqueles que crêem sem ter visto!

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.
 
Homilia de Sua Santidade o Papa Francis .
Vigília de Oração e Jejum . " E Deus viu que isso era bom " (Gn 1:12, 18, ​​21, 25).
 
 O relato bíblico do início da história do mundo e da humanidade,
 fala-nos de um Deus que olha para a criação,
em um sentido contemplá-la , e declara
: "É bom" .
Isso nos permite entrar no coração de Deus e ,
precisamente, de dentro dele , para receber a sua mensagem.Podemos nos perguntar:
o que significa esta mensagem ?
O que diz para mim, para você, para todos nós?1 . Ele nos diz simplesmente que isso, nosso mundo,
no coração e na mente de Deus, é a "casa de harmonia e paz " ,
e que é o espaço em que todos são capazes de encontrar o seu lugar e se sentir "em casa " , porque é" bom " .
Toda a criação constitui uma unidade harmoniosa e bom,
mas, acima de toda a humanidade,
feito à imagem e semelhança de Deus ,
é uma família, na qual as relações são marcadas por uma verdadeira fraternidade
não só em palavras : a outra pessoa é um irmão ou irmã para o amor,
e nosso relacionamento com Deus, que é amor, fidelidade e bondade,
espelha toda relação humana e traz harmonia para toda a criação .
O mundo de Deus é um mundo onde todos se sintam responsáveis ​​pelo outro,
 para o bem do outro.
Esta noite, na reflexão ,
jejum e oração, cada um de nós , no fundo, devemos nos perguntar :
 Isso é realmente o mundo que eu desejo ?
Isso é realmente o mundo que todos nós carregamos em nossos corações ?
É o mundo que queremos realmente um mundo de harmonia e de paz,
em nós mesmos, em nossas relações com os outros,
nas famílias, nas cidades, nas e entre as nações ?
 E não é a verdadeira liberdade significa a escolha de caminhos
 neste mundo que levam ao bem de todos e são guiados por amor?2 . Mas então nos perguntamos :
 É este o mundo em que estamos vivendo ?
Criação mantém a sua beleza
que nos enche de admiração e continua a ser um bom trabalho.
Mas há também " a violência , divisão, desacordo, guerra.
" Isso ocorre quando o homem,
o ápice da criação , deixa de contemplar a beleza e
a bondade , e se retira em seu próprio egoísmo. Quando o homem só pensa em si mesmo,
de seus próprios interesses e se coloca no centro,
quando ele se permite ser cativado pelos ídolos de domínio e poder,
quando ele se coloca no lugar de Deus,
então todas as relações estão quebradas e tudo está em ruínas e,
depois, a porta se abre à violência , indiferença e conflito.
Isto é precisamente o que a passagem no Livro de Gênesis
 procura nos ensinar na história da Queda :
o homem entra em conflito com ele mesmo,
ele percebe que está nu e ele se esconde porque tem medo (cf. Gen 3: 10 ) ,
ele tem medo do olhar de Deus, ele acusa a mulher ,
 ela, que é carne da sua carne (v. 12),
ele quebra a harmonia com a criação,
 ele começa a levantar a mão contra o seu irmão para matá-lo .
 Podemos dizer que a partir de harmonia , ele passa a " desarmonia " ?
 Não, não existe tal coisa como " desarmonia " ,
não é tanto a harmonia ou vamos cair no caos, onde não há violência , argumento, conflito , medo ....É exatamente neste caos que Deus pede a consciência do homem : " Onde está Abel, teu irmão? " E Caim responde : "Eu não sei, sou eu o guarda do meu irmão? " (Gn 4:9). Nós também somos essa pergunta , seria bom para nós, para nos perguntar também: Eu sou realmente o guarda do meu irmão ? Sim, você é o guardião de seu irmão! Para ser meios humanos para cuidar um do outro ! Mas quando a harmonia é quebrada, uma metamorfose ocorre: o irmão que deve ser cuidada e amada torna-se um adversário para lutar, para matar. O que a violência ocorre nesse momento , quantos conflitos , quantas guerras que marcaram a nossa história ! Precisamos apenas olhar para o sofrimento de tantos irmãos e irmãs. Esta não é uma questão de coincidência , mas a verdade : nós trazer o renascimento de Caim em todos os atos de violência e em todas as guerras . Todos nós! E até hoje continuamos essa história de conflito entre irmãos , ainda hoje nós levantamos nossas mãos contra o nosso irmão . Ainda hoje, nos deixamos ser guiados pelos ídolos , pelo egoísmo , pelos nossos próprios interesses , e essa atitude persiste. Temos aperfeiçoado nossas armas , nossa consciência está dormindo , e aguçaram nossas ideias para justificar a nós mesmos. Como se fosse normal, vamos continuar a semear a destruição , a dor, a morte! A violência e a guerra só levam à morte , eles falam da morte! A violência e a guerra são a linguagem da morte!3. Neste ponto eu me pergunto: É possível mudar de direção ? Podemos sair desta espiral de sofrimento e morte? Podemos aprender novamente a andar e viver nos caminhos da paz ? Invocando a ajuda de Deus, sob o olhar materno da Salus Populi Romani , Rainha da Paz , eu digo: Sim , é possível para todos! De todos os cantos do mundo esta noite, eu gostaria de nos ouvir gritar : Sim , é possível para todos! Ou melhor ainda, eu gostaria que cada um de nós , desde o menor até o maior, inclusive aqueles que são chamados para governar as nações , para responder : Sim , nós queremos isso! Minha fé cristã me convida a olhar para a cruz . Como eu queria que todos os homens e mulheres de boa vontade iria olhar para a cruz que apenas por um momento! Lá, podemos ver a resposta de Deus : a violência não é respondida com a violência , a morte não é respondida com a linguagem da morte. No silêncio da Cruz, o tumulto de armas e deixa a linguagem da reconciliação , do perdão , do diálogo e da paz é falado . Esta noite, peço ao Senhor que nós, os cristãos , e os nossos irmãos e irmãs de outras religiões , e cada homem e mulher de boa vontade, gritar com força : a violência e a guerra nunca são o caminho para a paz ! Vamos todos ser movido a olhar para as profundezas da sua consciência e ouvir essa palavra que diz: Deixe para trás o auto- interesse que endurece o seu coração , a superar a indiferença que faz o seu coração insensível para com os outros , conquistar o seu raciocínio mortal , e abrir-se ao diálogo e à reconciliação. Olhe para tristeza do seu irmão e não adicionar a ela, a tua mão , reconstruir a harmonia que foi destruído , e tudo isso não alcançada por conflitos, mas pelo encontro ! Que o barulho das armas cessar ! Guerra sempre marca o fracasso da paz, é sempre uma derrota da humanidade. Que as palavras do Papa Paulo VI ressoar mais uma vez: " Não há mais um contra o outro , não mais, nunca mais ! ... guerra nunca mais, nunca mais a guerra! "(Discurso às Nações Unidas , 1965). "Paz se manifesta apenas em paz, uma paz que não é separado as exigências da justiça , mas alimentada pelo sacrifício pessoal, clemência, misericórdia e amor" ( Mensagem do Dia Mundial da Paz, 1975). O perdão , o diálogo , a reconciliação - estas são as palavras de paz, em amado Síria, no Oriente Médio , em todo o mundo ! Oremos por reconciliação e de paz , vamos trabalhar para a reconciliação e a paz , e vamos todos se tornam , em todo lugar, homens e mulheres de reconciliação e de paz ! Amem .Texto da página http://en.radiovaticana.va/news/2013/09/07/pope_francis:_homily_at_peace_vigil/en1-726626do site Rádio Vaticano
http://www.vatican.va/news_services/liturgy/libretti/2013/20130907-libretto-veglia-pace.pdf